domingo, 24 de maio de 2009

Clube do Imperador

Para a realização da atividade da interdisciplina Filosofia da Educação A – B assistimos ao filme Clube do Imperador e relacionamos com o texto de Platão: Defesa de Sócrates. Respondemos questões que me fizeram refletir, também sobre os métodos epistemológicos vivenciados em muitas escolas públicas. Um momento, no filme, onde ocorre um conflito moral é quando o professor Hundert altera a nota final do aluno Sedgewick em detrimento do colega merecedor da vaga, classificando-o em terceiro lugar para o concurso tradicional onde três concorrentes respondem perguntas referentes ao Império Romano, feitas pelo professor. A tentativa do professor de classificar o aluno em detrimento do colega merecedor da vaga demonstrou ser ineficaz ao longo do tempo, apresentando resultados negativos na conduta do professor e do aluno injustamente classificado. Para Sócrates o fundamental na conduta é ser justo, é o que podemos observar nessa passagem enquanto ele aguarda sua sentença, “depois de ser julgado volta à idéia de fazer o que pensa ser justo, mesmo que suas ações o levem à morte. Toma como exemplo Aquiles, que mesmo sabendo que seu ato iria levá-lo à morte, recusou-se a agir injustamente, vingando a morte de seu grande companheiro Pátroclo”. Para um filósofo as conseqüências das ações é o mais importante. Em muitas escolas ainda, convivemos com práticas baseadas em uma postura pedagógica firmada em uma epistemologia empirista, onde o professor é detentor da verdade, decidindo como e o que o aluno deve aprender, mas ações como do professor Hundert assim como de muitos professores que impõem sua vontade, que não consideram os princípios morais, acaba não produzindo resultados positivos, pois, foi o aluno desclassificado indevidamente, que tira do episódio lições para sua vida, tendo demonstrado à medida que entrega seu filho para ser educado pelo antigo mestre.

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