Na proposta da segunda atividade da interdisciplina Seminário Integrador, além de criarmos pgs. para a escola e a turma, também foi nos solicitado a abertura de uma página contemplando o esboço principal de uma ação ou arquitetura pedagógica planejada para o estágio. O planejamento de ações que nos conduzam a experiências inovadoras me reportou ao texto “Arquiteturas pedagógicas para educação a distância”. No texto fica claro que uma arquitetura não se confunde com posturas onde o professor é detentor da verdade, e o aluno uma “tabula rasa”, situação essa, vivenciada em muitas instituições educacionais, com propostas de atividades, que na maioria das vezes, ficam restritas a sala de aula e a utilização do livro didático. Ao contrário, propõe uma dinâmica de troca de saberes, onde um aprende com o outro. Os Projetos de Aprendizagem que desenvolvemos ao longo do PEAD favorecem esse ambiente, foi o presenciamos na prática, agora teremos o desafio de por em prática com nossos alunos.
Mostrando postagens com marcador Planejamento e Avaliação – B. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Planejamento e Avaliação – B. Mostrar todas as postagens
domingo, 28 de março de 2010
domingo, 4 de outubro de 2009
Libras - Cultura Surda e Comunidade Surda
Para a interdisciplina de Libras desenvolvi uma atividade que incluía a contemplação de algumas questões como: Você conhece alguma pessoa surda? Qual sua opinião sobre as pessoas surdas?
Com base na leitura da unidade 1. Como você faria para conversar com uma pessoa surda? Quais os aspectos da cultura surda você acha importante para interagir com pessoas surdas?
Com base na leitura da unidade 1. Como você faria para conversar com uma pessoa surda? Quais os aspectos da cultura surda você acha importante para interagir com pessoas surdas?
Após as leituras referentes à comunidade e cultura surda conclui-se que apesar de várias tentativas feitas no sentido de desestimular o uso de sinais, a comunidade surda reconheceu “LIBRAS como sua língua natural, a qual reflete valores culturais e guarda suas tradições e heranças vivas”. Entre os desestímulos empregados aos surdos estão à criação de mitos, discriminação e maus tratos aos que não conseguiam utilizar a linguagem oral, proibição do uso de sinais, entre outros. Para conquistar seus direitos frente a uma sociedade que impõe seus valores, foi preciso organização de movimentos sociais em prol da valorização e reconhecimento de sua cultura, que segundo Patrícia Pinto, “(...) em oposição a todas as ações homogeneizadas da vida social”. Pois não se pode concordar que uma elite dominante em detrimento de sua cultura prive pessoas de construir suas próprias identidades.
Conheci um funcionário de escola que nasceu com uma deficiência congênita auditiva parcial, mesmo não utilizando a língua de sinais, enfrentando dificuldade de expressão oral, conseguia se comunicar e expressar seus sentimentos. Seu nome é José, e para me comunicar com Sr. Zé, além de falar pausadamente olhando de frente em seus olhos, fazia uso de gestos, expressões faciais e corporais. Para chamar sua atenção utiliza um toque no braço ou no ombro. Ele, para se comunicar com as pessoas além da fala e gestos, utilizava muito os sinais de cumprimento “um abraço”, “eu” e “até logo”. Para interagir com pessoas surdas, considero que além dos meios já citados, outros aspectos da cultura surda, como acenar para chamar sua atenção, batidinhas no chão ou fazer piscar a luz, apontar, desenhar, escrever ou dramatizar, são estratégias que podemos utilizar para estabelecer um ambiente de interação onde ambos se beneficiem.
domingo, 20 de setembro de 2009
O que é planejar?
Através da leitura do texto: “Planejamento: em busca de caminhos” (RODRIGUES, 2001) realizei uma reflexão articulando as experiências escolares com os apontamentos da autora.
Para realizar a atividade a professora Luciane, de uma turma do 3º ano, das séries iniciais, gentilmente, cedeu-me seu Diário de Classe.
Em relação à experiência relatada pela autora no início do texto e a prática docente cotidiana, as respostas foram de acordo com depoimento da professora da classe e diálogos com outros profissionais de setores.
No início de cada ano letivo, nos primeiros quinze dias é feito uma revisão dos conteúdos trabalhados no ano anterior seguindo algumas orientações do setor pedagógico. O planejamento que é realizado para um ano é o mesmo utilizado no ano seguinte. Mas, nem sempre é possível seguir exatamente o que foi planejado para o dia, semana ou trimestre. As professoras do CAT conversam entre si para refazer certos ajustes que não trouxeram o resultado esperado para uma determinada turma, por exemplo, se alguns alunos de uma determinada turma do mesmo ano, não foram alfabetizados. Após o diagnóstico, estratégias de inovação são acrescentadas à metodologia de ensino.
Os recursos mais utilizados são: giz, apagador e nos trabalhos em grupos, quando envolve atividades práticas, as crianças trazem o material de casa, como: cartolina, lápis de cor e cera, materiais recicláveis.
Elaborei cinco perguntas que considero importantes para fundamentar o planejamento de ensino:
1) Como estimular meus alunos que aprendam a ler de modo reflexivo?
2) De que maneira poderei incentivar o meu aluno a criar habilidades de interpretação autônoma através da matemática?
3) Como despertar no aluno o gosto pela pesquisa?
4) De que forma poderei incentivar a criatividade e aprendizagem das crianças através do lúdico?
5) Como estimular a aprendizagem significativa através de projetos?
Enfim, é fundamental que o profissional registre os acontecimentos ocorridos no cotidiano escolar, bem como as práticas docentes, pois segundo Rodrigues, “planejar é a constante busca de aliar o "para quê" ao "como", através da qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo”.
Para realizar a atividade a professora Luciane, de uma turma do 3º ano, das séries iniciais, gentilmente, cedeu-me seu Diário de Classe.
Em relação à experiência relatada pela autora no início do texto e a prática docente cotidiana, as respostas foram de acordo com depoimento da professora da classe e diálogos com outros profissionais de setores.
No início de cada ano letivo, nos primeiros quinze dias é feito uma revisão dos conteúdos trabalhados no ano anterior seguindo algumas orientações do setor pedagógico. O planejamento que é realizado para um ano é o mesmo utilizado no ano seguinte. Mas, nem sempre é possível seguir exatamente o que foi planejado para o dia, semana ou trimestre. As professoras do CAT conversam entre si para refazer certos ajustes que não trouxeram o resultado esperado para uma determinada turma, por exemplo, se alguns alunos de uma determinada turma do mesmo ano, não foram alfabetizados. Após o diagnóstico, estratégias de inovação são acrescentadas à metodologia de ensino.
Os recursos mais utilizados são: giz, apagador e nos trabalhos em grupos, quando envolve atividades práticas, as crianças trazem o material de casa, como: cartolina, lápis de cor e cera, materiais recicláveis.
Elaborei cinco perguntas que considero importantes para fundamentar o planejamento de ensino:
1) Como estimular meus alunos que aprendam a ler de modo reflexivo?
2) De que maneira poderei incentivar o meu aluno a criar habilidades de interpretação autônoma através da matemática?
3) Como despertar no aluno o gosto pela pesquisa?
4) De que forma poderei incentivar a criatividade e aprendizagem das crianças através do lúdico?
5) Como estimular a aprendizagem significativa através de projetos?
Enfim, é fundamental que o profissional registre os acontecimentos ocorridos no cotidiano escolar, bem como as práticas docentes, pois segundo Rodrigues, “planejar é a constante busca de aliar o "para quê" ao "como", através da qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo”.
Marcadores:
Linguagem e Educação - B,
Planejamento e Avaliação – B
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Introdução à Didática
Através da interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação – B com base na leitura do texto “ O menininho”, de Helen Buckley e charge de Luis Fernando Veríssimo referente ao tema Aventuras da Família Brasil, respondi questões como: . Quais atividades você, enquanto professor/a, desenvolve com seus alunos de modo a possibilitar que estes cresçam com autonomia e desenvolvam sua criatividade?
Sempre que preciso desenvolver as atividades do curso PEAD, solicito uma turma emprestada da 4ª série.
Em uma experimentação de Teatro utilizei uma caixa de surpresas contendo vários objetos. Através do jogo foi possível desenvolver um terceiro momento que não estava previsto e que foi proposto pelos próprios alunos, onde eles criaram um cenário para retratar o tema relação familiar. Segundo Ana C. Reckziege, (...) “temos que estar sempre com a percepção e capacidade de improvisação, e de possibilidade de alteração de rumo, super aguçadas”. Uma experiência marcada pela ludicidade com o tema História da música popular Brasileira para crianças: utilizei o livro e o Cd de Simone Cit. Criamos um jogo de ações e brincadeiras enquanto as músicas tocavam. O brincar estabelece um equilíbrio nas formas de pensar, sentir e agir que são fundamentais na convivência com o outro; trabalhei com os alunos conceitos como preconceitos, identidade e discriminação através de um mosaico étnico-racial da turma. No desenvolver da atividade, um aluno no primeiro momento omitiu a origem africana de seus familiares, ressaltando a origem portuguesa; após o trabalho em grupo, porém, onde cada um contou para os outros colegas sobre a convivência e relacionamento em sua família, houve a espontaneidade e, então, assumiu sua descendência também africana, pois “a identidade se confirma para o indivíduo, na diferenciação dos outros e na assimilação da identidade do grupo que designa e identifica como seu”. Solicitei que através de desenhos, representassem sua família, incentivando a autoria sem uso de estereótipos. Organizamos uma exposição socializando com outras turmas; em matemática, procurei adaptar exercícios para oportunizar a justificativa de respostas.
Sempre que preciso desenvolver as atividades do curso PEAD, solicito uma turma emprestada da 4ª série.
Em uma experimentação de Teatro utilizei uma caixa de surpresas contendo vários objetos. Através do jogo foi possível desenvolver um terceiro momento que não estava previsto e que foi proposto pelos próprios alunos, onde eles criaram um cenário para retratar o tema relação familiar. Segundo Ana C. Reckziege, (...) “temos que estar sempre com a percepção e capacidade de improvisação, e de possibilidade de alteração de rumo, super aguçadas”. Uma experiência marcada pela ludicidade com o tema História da música popular Brasileira para crianças: utilizei o livro e o Cd de Simone Cit. Criamos um jogo de ações e brincadeiras enquanto as músicas tocavam. O brincar estabelece um equilíbrio nas formas de pensar, sentir e agir que são fundamentais na convivência com o outro; trabalhei com os alunos conceitos como preconceitos, identidade e discriminação através de um mosaico étnico-racial da turma. No desenvolver da atividade, um aluno no primeiro momento omitiu a origem africana de seus familiares, ressaltando a origem portuguesa; após o trabalho em grupo, porém, onde cada um contou para os outros colegas sobre a convivência e relacionamento em sua família, houve a espontaneidade e, então, assumiu sua descendência também africana, pois “a identidade se confirma para o indivíduo, na diferenciação dos outros e na assimilação da identidade do grupo que designa e identifica como seu”. Solicitei que através de desenhos, representassem sua família, incentivando a autoria sem uso de estereótipos. Organizamos uma exposição socializando com outras turmas; em matemática, procurei adaptar exercícios para oportunizar a justificativa de respostas.
Marcadores:
Didática,
Educação,
Escola,
Ludicidade,
Planejamento e Avaliação - B,
Planejamento e Avaliação – B,
Teatro
Assinar:
Postagens (Atom)