Respondendo a questionamentos

Tutora Patrícia,
Quanto a sua sugestão em adotar rodinhas de leitura, eu já havia conversado com a minha interlocutora para organizarmos a hora da leitura, somente na semana passada que a turma 41 recebeu a caixa de livros (esses, os alunos podem levar para casa) que a escola fornece para todas as turmas. Os alunos já escolheram as histórias de sua preferência.
Semanalmente a escola propicia a “ Hora do Conto” onde a professora da biblioteca vem lendo para a turma o clássico "Romeu e Julieta" de William Shakespeare. Participei dessas aulas e observei que alguns alunos não conseguem ficar quietos o tempo todo e a professora interrompe a história até que se estabeleça o silencio novamente, tem alunos que não sabem o nome do autor do clássico, ainda falta à última parte da história. Também sugeri uma parceria com essa professora para incentivarmos os próprios alunos a contar histórias, mas ela não se mostrou disposta. Acredito que esse fato esteja atrelado a “aquisição da linguagem e seus usos através de vários sistemas representacionais e reconhecemos alguns desses sistemas como "verdadeiros" ou "mais verdadeiros" em determinadas épocas e contextos culturais”( DALLA ZEN; TRINDADE, 2002). No entanto, não podemos nos acomodar e aceitar tudo como verdade absoluta, é preciso incentivar o gosto pela leitura e nada melhor que adotar as rodinhas, e se a professora da classe responder positivamente é o que faremos daqui pra frente.

Trabalhando com imagens e música

Atividade da aula presencial 03/06 de Ciências Naturais. Onde pude viver a experiência de produções de imagens e desenhos a partir de letra de música com temas relacionados aos ciclos da natureza. O mais importante é que pude me colocar no lugar do aluno, em situações em que a atividade cria um ambiente lúdico o que torna a aula prazerosa e descontraída. Além do que possibilitou aprendizado. Uma atitude que constantemente tomo com os alunos é a de elogiar suas produções, pois acredito que por mais simples que sejam sempre nos transmitem algum significado, seja de sua capacidade para as artes ou de alguma situação relacionado com seu cotidiano.

Contação de Histórias

Na aula presencial de Contação de História, atividade essa realizada em grupo, onde encenamos a história “O equilibrista” a contação propiciou a representação teatral envolvendo uma situação lúdica, além do que para finalizarmos a apresentação utilizamos a ferramenta data show passando os slides da história com um fundo musical para uma maior compreensão do tema. A cena envolveu além da caracterização com a roupa um espaço delimitado, onde fazíamos com fitas coloridas um cenário e montagem da vida de um equilibrista que vivia em cima de um fio e tudo o que desejava tinha que ser construído com esse fio. Para haver um melhor entendimento sobre a vida de um equilibrista foi importante a visualização bem como a representação. Em fim, foi uma atividade que serviu de exemplo para ser seguida e aplicada com as crianças. O que enriqueceu ainda mais foi a possibilidade de relação com outras interdisciplinas bem como o aporte teórico disponível, onde pude me apropriar da teoria para relacionar com a apresentação.

A Mídia e sua influência

Trabalhamos o texto - Por que você ouve tanta porcaria? Publicado na Revista Aplauso no ano de 2000, onde os depoimentos de profissionais da área de grandes empresas do ramo da comunicação contribuíram para uma reflexão sobre o poder que a mídia exerce, não só nos gostos musicais, como também no modo de se vestir e comportamento das crianças. É possível averiguar essa influência, por exemplo: o conjunto musical os Rebeldes, além de possuírem os CDs, se vestirem como eles, as crianças trocam figurinhas, adquirem as bonecas, e materiais escolares com as imagens impressas dos integrantes do conjunto. A influência da mídia já havia sido levantada através de uma pesquisa realizada anteriormente na atividade musica_e_midia_musica.b.doc onde fiz um levantamento em loja de CDs do centro de Porto Alegre, no “shoping” Rua da Praia, foi possível constatar que as músicas mais vendidas são as que compõe os CDs de novelas, portanto os que estão na mídia. É preciso incentivar e estimular o gosto musical das crianças com inovações, resgatando assim a beleza estética.
Depoimentos no Fórum:

12/11/2007 23:38:33
MARTA CRUZ
Não é preciso ter um conhecimento musical para identificar se um artista consegue cantar dentro do tom ou se é desafinado, isso soa mal ao ouvido, ou se a letra traz algum significado, se tem rimas ou sentido o que seria o suficiente para identificarmos uma porcaria? Mas como é possível concluir através do texto e dos depoimentos dos profissionais da área, elas são impostas pela mídia fazendo com que, em certas ocasiões, nos submetamos a ouvi-las. Ainda bem que temos a opções de escolher o que melhor se adapta ao nosso gosto musical. Muitas pessoas no Brasil têm acesso a canais de entretenimento, somente através de rádio e/ou televisão, pois a falta de cultura e acesso a outras possibilidades de comunicação as impossibilitam de uma melhor compreensão do processo de massificação em que estão submetidos. Segundo Theodor W. Adorno em Dialética do Esclarecimento – A Indústria Cultural serve de instrumento de dominação, ocasionando na sociedade o processo de alienação. Este processo atinge múltiplos campos da vida humana, inclusive momentos de lazer que a música pode proporcionar, em fim, as porcarias fazem parte desse contexto em que estamos inseridos.

18/11/2007 14:27:03
MARTA CRUZ
Assim como os colegas de grupo, também tenho a preocupação de despertar e influenciar o gosto musical das crianças nas escolas, tanto que, através do incentivo dessa interdisciplina, fiz a matrícula no curso de música a distância do Centro de Artes Educação Física - CAEF.No primeiro encontro presencial a profª Clarissa nos disse que é possível trabalhar com os alunos músicas mais elaboradas, com letras criativas e que através de experiência em escolas públicas nos garantiu que há uma grande aceitação por parte das crianças. Será incluído na pauta: Onomatopéias, Piolho, Bichos do Presépio e outras. São de autoria de músicos formados pela UFRGS que fizeram uma produção independente, além do livro um CD. E com as indicações da profª Ana e um pouco de criatividade poderemos contribuir para resgatar a beleza estética da melodia e letra, como disse a Patrícia.

Música - função interdisciplinar

A interdisciplina de música me fez valorizar ainda mais essa maravilhosa obra do homem, como também contribuiu para ampliar minha visão na possibilidade de abrager e relacionar a música com outras disciplinas em atividades lúdicas com as crianças. Tema esse abordado na atividade sobre o texto: de_quem_e_a_musica_musica.b.doc de Ana Paula Stahlschmidf.

Também, através do aporte teórico e as aulas presenciais das interdisciplinas de Música, Teatro e Ludicidade; aprendi que é importante que o professor desenvolva atividades que explorem o lúdico, seja com música, teatro, contos ou jogos tornando assim as aulas mais atrativas, foi o que eu vivenciei na prática com uma turma do primeiro ano, cedida pela professora da classe. A atividade foi desenvolvida com bases no livro de Simone Cit "MPB para crianças" (que junto acompanha um Cd de músicas). Tanto a história, como as ilustrações conquistaram a total atenção das crianças, instigando-os a fazer perguntas sobre a cidade e o estado onde viveu o músico e compositor Assis Valente.

atividade3_marta_cruz.doc

Peça de Teatro

Eu, a colega Rosali com sua família, Ana Laura( Tutora do Pólo) e outras colegas do EAD. Estivemos reúnidos para assistir a peça de teatro “A Ilha desconhecida” no dia 22/09/07, às 16 horas no Teatro de Câmara – Porto Alegre em cena - A peça é uma adaptação da obra de José Saramago, escritor português agraciado em 1999 com o Prêmio Nobel de Literatura, que trata da trajetória de um homem obstinado, que desafia um rei para realizar seu maior sonho, sair pelo mundo em busca de uma ilha que ninguém conhece. A trilha sonora, assim como o figurino, a maquiagem e os tempos cênicos foram inspirados no Teatro Oriental. Aprendizado de reflexão :”Que é necessário sair da ilha para ver a ilha”, ou seja, que nós precisamos sair de nós mesmos para nos enxergar.