O meu estudo de caso foi referente ao Expetro de Autismo. Através da pesquisa conheci os conflitantes pontos de vista presentes numa situação social, ou seja, a escola. A inclusão de pessoas portadoras de Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) é vista como um grande desafio, em virtude das características que apresentam como: “dificuldade de interação social, na linguagem e a busca de regularidade”. Estes são alguns dos motivos pelos quais a discussão relativa ao universo escolar esteja sendo colocada em segundo plano. Não raro, se tem a idéia de que crianças com tais diagnósticos são introspectivos, o que não corresponde totalmente à realidade. Em relação a isso, através do aporte teórico, enquanto observava as atitudes e reações de Emílio (nome fictício de meu estudo de caso), pude perceber que nem todos os autistas mostram aversão ao toque ou isolamento. E que a partir desse estudo, houve uma aproximação com esse menino, onde desenvolvemos um grande laço fraterno e de afetividade, o que antes passava despercebido.
domingo, 24 de outubro de 2010
O meu estudo de caso foi referente ao Expetro de Autismo. Através da pesquisa conheci os conflitantes pontos de vista presentes numa situação social, ou seja, a escola. A inclusão de pessoas portadoras de Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) é vista como um grande desafio, em virtude das características que apresentam como: “dificuldade de interação social, na linguagem e a busca de regularidade”. Estes são alguns dos motivos pelos quais a discussão relativa ao universo escolar esteja sendo colocada em segundo plano. Não raro, se tem a idéia de que crianças com tais diagnósticos são introspectivos, o que não corresponde totalmente à realidade. Em relação a isso, através do aporte teórico, enquanto observava as atitudes e reações de Emílio (nome fictício de meu estudo de caso), pude perceber que nem todos os autistas mostram aversão ao toque ou isolamento. E que a partir desse estudo, houve uma aproximação com esse menino, onde desenvolvemos um grande laço fraterno e de afetividade, o que antes passava despercebido.
domingo, 4 de abril de 2010
Observações - ambiente escolar
A escola possui um aluno de inclusão, cadeirante, 6 anos de idade, matriculado em uma turma do jardim - B. Para ter acesso ao prédio e a sala de aula foi improvisado uma rampa de madeira removível, a Diretora, também providenciou a instalação de um vaso sanitário com estruturas anatômicas adequados no banheiro dos professores e funcionários. No quinto semestre, nos conteúdos trabalhados na interdisciplina Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, tivemos acesso a textos esclarecedores sobre os direitos de pessoas em situação de desigualdade. Apesar de garantia em lei, Constituição Federal de 1988, Art. 3o que assegura prestação de “apoio técnico e financeiro às seguintes ações voltadas à oferta do atendimento educacional especializado entre outras que atendam aos objetivos previstos neste Decreto”:
IV - adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade.
Entretanto, o que se observa na prática são iniciativas da própria instituição e dos profissionais que trabalham com turmas que tem alunos de inclusão, por exemplo, a professora da classe não pode se ausentar nem mesmo para fazer o lanche, precisa contar com a boa vontade de algum colega.
domingo, 8 de novembro de 2009
O conhecimento histórico
O médico Jean Itard, em 1800, utilizou um menino como objeto de investigação científica através da educação. Aparentando ser mudo e surdo, um garoto com idade aproximada entre 10 e 12 anos foi encontrado nas florestas de La Caune, Sul da França.
Como Victor, os surdos foram objetos de curiosidade da sociedade e vistos como sujeitos estranhos a ela, como acontecia na Idade Média. Além disso, consideraram o garoto como “anormal” ou “doente” como os surdos eram considerados pela sociedade. Na Idade Moderna, os mesmos foram submetidos a métodos como “Oralismo puro” criado pelo alemão Samuel Heinicke, assim como foi submetido o garoto Victor. Mas, apesar dos esforços do médico e professor em torno da linguagem oral e a alfabetização, como se observa no filme, o menino não conseguiu falar e a sua evolução não foi significativa provavelmente devido aos métodos inadequados utilizados para aprendizagem.
De acordo com as leituras, na educação de surdos, preponderam dois modelos o clínico e o sócio-antropológico. O modelo clínico enfatiza as práticas discursivas e os dispositivos pedagógicos da patologia e da deficiência, propondo terapias para o desenvolvimento da fala e a cura da surdez. O modelo sócio antropológico opõe-se ao modelo clínico e enfatiza a cultura surda, língua de sinas e a comunidade surda. Se comparado os dois modelos, conclui-se que foi o modelo clinico que Itard utilizou para a educação de Victor. Mas, segundo Skliar (1998, p. 9) são modelos diferentes, entretanto, (...) “mas que transitam, flutuam entre eles como, por exemplo, as significações lingüísticas, históricas, políticas e pedagógicas”.
Quanto as ações governamentais práticas relacionadas a educação inclusiva, ainda caminha em passos lentos, pois convivemos em muitas escolas públicas, com pouco ou quase nenhum material adequado as necessidades de alunos com necessidades educacionais, faltam professores com especialização adequada, capacitação do profissional do ensino regular para a integração desses educandos nas classes comuns. Mas alguns avanços estão sendo contemplados na prática referente à cultura surda como: o reconhecimento da Libras na legislação, criação de escolas bilíngües, cursos de formação de professores especializados.
domingo, 3 de maio de 2009
Incusão Social
Na interdisciplina de Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais -B estamos elaborando um Dossiê de Inclusão e através das leituras vamos adquirindo informações importantes sobre o assunto.
No Brasil as mudanças mais significativas têm avançado em lei com a garantia dos direitos básicos que propiciem o bem estar pessoal, social e econômico das pessoas portadores de deficiência, mas as ações governamentais práticas, ainda estão longe de se efetivarem. Precisamos de informação e formação para que a educação inclusiva se torne realidade.
Na escola em que trabalho, algumas mudanças relativas à forma de avaliação estão partindo de iniciativas da equipe diretiva, por exemplo, quanto à situação de um aluno com Expectro de Autismo com 15 anos de idade. A partir de agora a avaliação será verbalmente, método que será adotado por todos os professores de todas as disciplinas, pois esse aluno está repetindo a quinta-série.
No momento os alunos com necessidades educacionais especiais contam o auxilio da orientadora educacional, pois a psicopedagoga que atendia na Sala de Recursos, vai se aposentar. As mudanças estão ocorrendo na prática, mas é preciso que as mesmas sejam contempladas no Projeto Político Pedagógico da escola com itens específicos referente a inclusão de alunos com deficiências de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, como garante a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394/96, “ no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades”.