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terça-feira, 22 de junho de 2010

Origens do Povo Brasileiro


Na segunda-feira trabalhamos com o texto “Quem são os Brasileiros” de Ana Teberoky e observação da obra, retratando a temática social “Operários" (1933) Tarsila do Amaral. Para realizarmos atividade referente mosaico os alunos perguntaram aos seus pais sobre suas origens e muitos respondiam “Brasileiros”, além disso, alguns não trouxeram a questão respondida. Segundo Darcy Ribeiro, em sua obra “O Povo Brasileiro” (2000), citado por Petersen (...) para livrar-se da ninguemdade de não-índios, não-europeus e não-negros, que eles se vêem forçados a criar a sua própria identidade étnica: a brasileira (p.131). Também conforme as autoras há necessidade de se investigar as etnias daqueles que não se identificam com ninguém. Acredito o conjunto das atividades que proporcionaram a compreensão do termo etnia, bem como o reconhecimento de que nosso país é formado de mestiços e que a tela representava o povo brasileiro. Perguntei se a nossa turma se parecia com as pessoas da tela, a respondiam que achavam que sim, além disso, identificaram outras pessoas diferentes. Entretanto, poderíamos ter avançado fazendo comparações com fotos de trabalhadores da atualidade, por exemplo, “essa forma de articulação permite que se estabeleçam relações de semelhanças e diferenças, propiciando um trabalho mais significativo”. Assim mesmo a atividade chamou a atenção da turma, tanto que no dia seguinte, alguns alunos recortaram de outros livros a tela da artista e colaram no caderno abaixo do texto e disseram ter visto na internet a obra e outros trouxeram outra obra da mesma artista, 'A Família'-1925.
Referências:
PETERSEN, Ana Maria; BERGAMASCHI Maria Aparecida; DOS SANTOS, Simone Valdete. Semana indígena: Ações e reflexões interculturais na formação de professores.
Disponível: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo6/etnico_raciais/semana_indigena.pdf
Acesso: 19/06/2010.
Acesso: 21/06/2010.

quarta-feira, 16 de junho de 2010


No planejamento que antecedeu a vista Cia engarrafadora – Liquigás, eu e os alunos estabelecemos uma discussão sobre o petróleo, recurso natural não renovável, produtos derivados, estados produtores, as principais bacias e os paises, além disso, os alunos fizeram a localização em mapas. Também, elaboramos um roteiro prévio cooperativo sobre o que iríamos observar contemplando alguns itens como: matéria prima utilizada; maior ou menor emprego de trabalho manual; etapas dos procedimentos empregados no engarrafamento até a distribuição; função das pessoas que trabalham na empresa ( operários e funcionários) e os tipos de atividade econômicas ( produção, distribuição e consumo). Enfim, com as informações e observações da visita à turma realizou duas atividades. A primeira foi referente à produção da escrita, visto que a melhor redação será publicada no site comercial da Cia, Liquinet. Essa atividade foi de grande retorno por parte dos alunos, pois toda a turma concluiu mesmos os que não puderam ir, eles utilizaram os dados que levantamos na motivação para a escrita. A outra, foi referente a elaboração um relatório ilustrado, observado o roteiro (setores visitados) o que facilitou para os alunos compreendessem a organização do espaço da Cia. Acredito que uma atividade influenciou a outra tornando as informações mais significativas para os alunos. Entretanto, a partir da visita é possível fazer uma pesquisa, por exemplo, sobre o petróleo brasileiro, em que contexto histórico se deu a criação da Petrobrás, quais os componentes do GLP, contemplando, assim, conhecimentos de história e ciências, ou seja, um estudo integral – ou grande estudo. Mas segundo Antunes, em se tratando dos primeiros anos do ensino fundamental, “verifica-se que os estudos parciais são de mais fácil realização e, muitas vezes, mais significativos e concretos para os alunos.” Mesmo assim se tivéssemos mais tempo poderíamos explorar melhor a visita com outras atividades, entretanto aceitamos a data que a empresa disponibilizou, visto ser um passeio sem custos para os alunos. As duas turmas da quarta série ganharam duas bolas oficiais e alguns materiais escolares.

Referência
ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.

domingo, 13 de setembro de 2009

Proposta Pedagógica de Comênio

Na disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação – B, a partir das observações da proposta pedagógica de Comênio “Orbis pictus” (“O mundo em imagens”) respondemos a algumas questões, por exemplo, identificação no cotidiano escolar da proposta pedagógica analisando as relações entre as idéias do autor e meu contexto de trabalho.
Quanto ao realismo do ensino, Comênio “propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam a partir das próprias observações e não somente repetindo o que outras pessoas disseram (cap. 18).” Por exemplo, através de contatos junto a direção, consegui uma visita às instalações da engarrafadora Liquigás, Cia de Canoas para uma turma de alunos do ensino fundamental. Na disciplina de Português, a partir das observações eles elaboraram uma redação sobre o processo, práticas técnicas de segurança na correta utilização do GLP.
Temos a “Hora do conto”, apresentação de peças de teatro e filmes, além disso, todos os anos são realizados exposições, como por exemplo, a feira do livro e gincanas com o objetivo de integração e participação ativa de toda a comunidade escolar. Na última, houve confecções de lixeiras e bancos pelos alunos. As lixeiras estão distribuídas pelos corredores da escola e os bancos estão expostos no saguão. E, em sala de aula em meio a uma metodologia mais tradicional, alguns profissionais procuram trabalhar o lúdico através de jogos, música e brincadeiras. No que se refere ao ensino igual para todos os níveis das camadas sociais e para ambos os sexos, a escola atende uma comunidade de classe média e classe média baixa onde se observa uma grande diversidade. Recebe os alunos sem distinção de raça, cor, sexo ou credo.

domingo, 21 de junho de 2009

Concepções de índio

Conhecer alguns aspectos dos povos indígenas brasileiros, através do que eles próprios dizem sobre si; o conhecimento do modo de vida dos povos indígenas do Rio Grande do Sul, uma proposta da atividade da interdisciplina: Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História - B
A partir da leitura do texto “Os índios no Brasil: quem são e quantos são”,escrito pelo representante do povo Baniwa, Gersen dos Santos Luciano, buscamos explicar como e por que se constituíram as contradições que seguem: índios X povos indígenas / generalização X identidade étnica, bem como, sugerir formas de desfazer pré-conceitos que predominam ao se falar de povos indígenas.
Aprendemos nas escolas que calendário traz o dia do índio e que através de estereótipos feitos pelos adultos, ou seja, reprodução de índios com saia de penas, espaços terrestres cercados por ocas nos é transmitido à referência dos índios brasileiros e da América. Muito pouco ou quase nada aprendemos sobre os índios e as regiões que habitam no Rio Grande do Sul, sua cultura, seus hábitos e costumes, muito menos sobre a diversidade de povos existentes em nosso país. Uma explicação contraditória a que aprendemos nos livros escolares sobre os habitantes encontrados no continente americano, que até nos dias atuais são denominados de “índios” ou “indígenas” é um apelido genérico, pois foi o resultado de um mero erro náutico, que aconteceu por ocasião da viagem rumo às Índias, do navegador italiano Cristóvão Colombo. A frota que partiu da Espanha em 1492 ficou à deriva por vários dias até alcançar uma região continental que Colombo imaginou que fossem as Índias, mas que na verdade, era o atual continente americano. Segundo a definição técnica das Nações Unidas, de 1986, os povos e as nações indígenas são aqueles que, consideram a si mesmos distintos de outros setores da sociedade, e estão decididos a conservar, a desenvolver e a transmitir às gerações futuras seus territórios ancestrais e sua identidade étnica, como base de sua existência continuada como povos, em conformidade com seus próprios padrões culturais, as instituições sociais e os sistemas jurídicos.
Enfim, em nome da nacionalização e expansão econômica, os povos indígenas passam a negar a designação índio ou indígena bem como as identidades étnicas como estratégia de sobrevivência. Somente com a organização do movimento indígena a partir de 1970, que aceitam a denominação, provendo a identidade multiétnica de todos os povos do território brasileiro. O termo parente foi utilizado no sentido de valorização positiva da denominação genérica de índio ou indígena, para simbolizar a superação do sentimento de inferioridade imposto aos povos indígena pelos colonizadores durante todo o processo de colonização.

Sugestão de desfazer pré-conceitos:
Propor atividades que incluam nos conteúdos de estudo, principalmente em aulas de história, por exemplo, além de se trabalhar o contexto histórico na época colonial, deve-se trabalhar com a realidade atual, com textos escritos por autores indígenas que retratem a realidade, principalmente do ponto de vista do índio para que os alunos venham a compreender as contradições, as causas que geraram a discriminação e a construção dos mitos. A criação do mosaico étnico-racial apresentou resultados positivos, pois a partir dos dados é possível aprofundar o assunto sobre o conhecimento da composição étnico–racial dos alunos de da comunidade, bem como, utilizar os dados das mistura étnicas observadas na turma para introduzir o tema povos indígenas, que devem ser abordados durante todo o ano escolar. Os Parâmetros Curriculares Nacionais nos orientam sobre a abordagem de especificidades étnicas presentes no Brasil nas séries iniciais como: moradia, vestimenta, educação, alimentação, pode-se trabalhar intercalando o passado e o presente, além disso, oportunizar aos alunos que eles façam as ilustrações espontaneamente, sem estereótipos.

REFERÊNCIA
Os índios no Brasil: quem são e quantos são
Texto extraído do Livro “O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje” – Brasília, 2006.
Autor: Gersen dos Santos Luciano – Baniwa

domingo, 31 de maio de 2009

História da África – História e Cultura dos Afro-descendentes no Brasil

Para a realização da atividade envolvendo o tema História da África – História e Cultura dos Afro-descendentes no Brasil, realizei uma pesquisa com alunos negros estudantes de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental.
Todos os alunos negros, ao serem questionados “Como você se sente como aluno(a) negro(a) nesta escola?” responderam que se sentiam “normais”. Segundo Marilene Pare, as respostas estão relacionadas com o sentimento que eles têm de negritude ou consciência negra. Os entrevistados consideram que não há preconceito na escola, manifestando mecanismos de defesas como reação às situações de discriminação, mas uma aluna admite conviver com o preconceito em sala de aula, identificados através dos apelidos que uns colegas colocam em outros colegas. Duas das estrevistadas possuem uma baixa auto-estima e auto imagem distorcidos, resultado de sentimentos originários da discriminação. Segundo Pare, uma criança que possui auto-estima e auto imagem distorcidos, conseqüentemente ela será um adulto com problemas de identidade e de auto-valorização. Essa pequena amostra serve de referência para a necessidade de oportunizar em sala de aula ao aluno conhecer as dimensões da expressão afro-cultural da diáspora negra, no sentido de qualificar o ensino-aprendizagem do aluno afro-descendente.
Na atividade que realizei sobre Diversidade na Escola: mosaico étnico-racial com uma turma de quarta série, cedida pela professora da classe, no decorrer da atividade um aluno, no primeiro momento, omitiu a origem africana de seus familiares admitindo a origem portuguesa, mas após o trabalho em grupo onde cada um contou para os outros colegas sobre sua família, ouve a espontaneidade e esse aluno então, assumiu sua descendência também africana. Esse exercício me levou a refletir de como é importante abordar em sala de aula o tema etnia para incentivar os alunos a reconhecerem sua própria identidade ética.

sábado, 25 de outubro de 2008

Projeto de Aprendizagem


A escola em que trabalho, está localizada em um bairro onde conserva muitas características de colônia italiana, como as chácaras em que os filhos constroem suas casas no mesmo terreno de seus pais mantendo vários costumes como o cultivo de plantas frutíferas (principalmente o pêssego) viveiros e verduras, e em recente pesquisa, várias espécies de ervas medicinais. A participação de uma forma efetiva na prática do projeto fará com que desperte no aluno o interesse pela sua própria cultura, além de perceber a ação do homem dentro desse espaço geográfico auxiliando-o na conscientização de sua responsabilidade social e ambiental. Além do que, essa proposta estará ressaltando a questão da identidade de pertencimento em relação ao local a onde ele vive. Realizei uma pesquisa sobre as Ervas Medicinais encontradas na comunidade do bairro Vila Nova, zona sul de Porto Alegre, são elas: Alecrim, Boldo, Carqueja, Capim cidró, Camomila, Erva cidreira ( utilizada no chimarrão), Guaco, Gengibre, Guiné (Petiveria alliacea), Hortelã, Losna, Malva comum, Malva cheirosa, Melissa, Marcela, Manjericão, Poejo, Funcho, Hibiscus flor branca (parte usada cálices secos e folha), além dessas são utilizado folhas de árvores frutíferas para chás como: Laranja, Goiaba, Romã e Pitanga.

domingo, 12 de outubro de 2008

A Educação Básica no Brasil

Para elaborarmos a atividade sobre o tema “A educação básica no Brasil” construímos uma linha de tempo contemplando questões relativas as Constituições Federais de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988, para tanto criamos um grupo com o nome “As Constituições Federais” .
Em relação aos recursos destinados foi possível inferir que as Constituições de 1937 e a de 1967 não contemplam as despesas com a educação. As mesmas são elaboradas em períodos ditatoriais, ou seja, a de 37 foi criada para dar sustentação ao governo fornecendo condições para Implantar o “Estado Novo” através de um golpe de estado, garantindo centralização política e administrativa impondo-se ao federalismo. Ao mesmo tempo, que incentiva a criação de institutos para a formação profissional, visto a necessidade de trabalhadores no mercado, não assume compromissos com os gastos, bem como os educadores que atuam nesse período têm de agir em conformidade com as determinações do novo regime colaborando, principalmente, na nacionalização do país.
A Constituição de 1967 foi elaborada após o Golpe Militar de 1964 que suprimiu os gastos com a educação constantes na constituição de 1946 onde as três esferas tinham obrigações, cabendo a União 10%, Estados e municípios 20% de suas arrecadações com impostos. Há semelhanças na utilização da educação como instrumento eficaz de modernização da economia, como diz Guacira Louro: “Como no Estado Novo (Escola Nova) também se salienta o caráter técnico da educação, tentando dar uma aparência apolítica.”

domingo, 21 de setembro de 2008

Educação Nacional e Sistemas de Ensino

Na atividade 2 da interdisciplina Organização e Gestão da educação, foi um meio importante utilizado para desenvolver o texto, articulando com os conceitos de federalismo e descentralização as competências das esferas de governo para com a educação e as atribuições dos diferentes Sistemas de Ensino. A forma como foi elaborada a atividade proporcionou a compreensão da importância da organização federativa nas políticas educacionais a partir da constituição de 1998, por exemplo, a garantia à efetividade a educação adotando o regime de colaboração na prestação da educação pública sendo levado em consideração o principio da autonomia das unidades subnacionais.
Tanto as medidas constitucionais quanto a LDB confirmaram o regime de colaboração definindo estados e municípios responsáveis pela educação de ensino fundamental, bem como na distribuição de recursos que deveriam ser aplicados pelas esferas de governo. Através de outras leituras sobre o tema foi possível inferir que a desigualdade a universalização da educação continua, pois muitos municípios brasileiros, dos 5.507, não têm a mesma arrecadação e os recursos repassados pelo governo central não são suficientes para cobrir todas as necessidades, bem como a autonomia dos estados que é relativa perante a união.
Link para a atividade: martacruz_atividade2.doc

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Exposição de Fotos e Objetos Antigos

Está acontecendo na EEEM Alberto Torres uma exposição de objetos e fotos antigas, organizado pela professora de Língua Portuguesa, Maria da Graça.
Local: Biblioteca da Escola
Data de abertura: 09/07/08
Data de encerramento: 22/07/08
Estão convidados para visitação a comunidade, professores e alunos.
O objetivo é que os alunos e a comunidade conheçam um pouco da história de nossos antepassados através dos objetos que utilizavam como moedas, utensílios domésticos, vestuário (através de fotos).



Nesta foto estão os alunos visitando
a exposição, eu e profª Maria da Graça.

sábado, 12 de julho de 2008

Atividades do Semestre

Quando elaborei meu primeiro PIE, queria comtemplar vários aspectos, pois na minha compreensão quanto mais itens abordar e maiores os prazos, melhor seria o resultado. Foi minha primeira experiência como estudantre do Pead de construir um referencial futuro, antecipando resultados vindouros nos estudos. Como experiência foi gratificante, pois ficou claro que planejamento é fundamental como auxiliar no alcance de objetivos pré-definidos. Somente com os comentários dos professores e interlocução com os colegas é que consegui um planejamento claro e objetivo com prazos delimitados, o que me deixou confiante, pois observei que já avancei em algumas metas como: compreender melhor o uso do blog como ambiente para registrar e organizar materiais educacionais, progredi na elaboração de uma atividade fazendo relações entre a prática e a teoria, aperfeiçoei minha capacidade com o uso de funcionalidades disponíveis no ambiente Rooda e Pbwiki.

Portanto, essas metas que estabeleci no início do semestre foram importantes para que repensasse as minhas prioridades em relação ao aperfeiçoamento das minhas atividades como aluna do PEAD. Além disso, inseri a necessidade de planejar em outros setores como minha vida profissional e pessoal. Foi através do planejamento que pude averiguar diariamente que necessitava, às vezes refazer certos planos, pois nem tudo ocorre da maneira esperada.
Reflexões sobre o filme "Balance"
Link para a atividade modulo2_atividade_1.doc
As propostas desenvolvidas no eixo lV, proporcionaram mudanças de atitudes, aprendizados significativos e reflexões importantes, por exemplo, sobre o “Filme Balance” onde analisei sobre a relação entre a ocupação de espaço pelos habitantes daquele universo. No início, os personagens procuram manter o equilíbrio através das posições de seus corpos na plataforma numa forma recíproca, esse procedimento seria adequado para manter o equilíbrio ambiental, onde homem e natureza interagem num sistema de dependência preservando as espécies. Ou seja, em nome da subsistência, recursos naturais são utilizados para satisfazer as necessidades econômicas, sociais e culturais dos homens, mas indiscriminadamente sem o devido controle, sem a preocupação com gerações futuras.
Estudos Sociais

Em estudos sociais, é preciso desenvolver atividades que tenham como objetivo a socialização da criança para que ela compreenda que a vida social não é um amontoado de acontecimentos isolados mas, um fio tecedor que não se rompe. Todas as atividades que desenvolvi foram com alunos de turmas diferentes o que possibilitou a socialização.Também, consegui resultados significantes de aprendizagens ao relacinar a teoria com a prática, o que pode ser constatado na atividade 2 - tempo_espaco2.doc

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Trabalhando com perguntas

A atividade 5 da interdisciplina do Seminário Integrador proporcionou, além de uma nova visão a tomada de novas posturas, pois tanto a aula presencial, quanto as questões propostas para discussão no fórum, contribuíram para um novo posicionamento: como é importante criar situações desafiadoras para despertar a nossa consciência e das crianças que nos leve a reflexão e questionamentos sobre a realidade onde estamos inseridos. E formular perguntas é um recurso que pode ser explorado nesse sentido, então é o que tenho praticado com as crianças, minha prioridade passou a ser ouvir primeiro para depois questionar, e juntos chegarmos às respostas. Trago um exemplo:
Um aluno da terceira série perguntou-me se eu sabia soletrar a palavra constitucionalissimamente, e questionei: onde ouviu essa palavra? Ele respondeu que no programa “Soletrando”. Perguntei se sabia o significado e respondeu que não. Então sugeri que partíssemos do conhecimento da palavra constituir, e imediatamente pegou o dicionário e buscamos junto o significado: organizar, formar: constituir uma sociedade, um governo e chegamos então a palavra constituição. Depois comunicou a turma que havia aprendido palavras novas, imediatamente fizeram fila para apanhar o dicionário e buscar o significado das palavras constituir e constituição, como fez o colega. Observei que esse tipo de proposta desperta o interesse dos alunos colaborando para um envolvimento de ambas as partes.

domingo, 8 de junho de 2008

Fórum de Estudos Sociais


A partir da proposta de discussão no fórum sobre planejamento e redes de aprendizagens em estudos sociais, entrou-se no tema inclusão social o que me fez despertar para uma das realidades vivenciadas na escola de um menino autista que hoje está cursando a quinta série. Seu comportamento apresenta melhoras significativas, em se tratando de afetividade e relacionamento com os colegas se comparado há dois anos, quando muito pouco se comunicava, mal dirigia o olhar e a palavra. Todavia, apresenta dificuldades no aprendizado, mas na hora da avaliação, os professores levam em consideração sua fala, expressão da linguagem oral, pois tem problemas de escrita. A disciplina que compreende e gosta é educação física. Hoje é um menino que se comunica e manifesta suas emoções, foi ao longo do tempo que se construiu sua adaptação, pode ser uma situação de deficiência de nível baixo se comparados com outros e lidar com casos mais graves são desafios a serem enfrentados. Sou a favor da inclusão social, mas existe uma divulgação na mídia em torno desse assunto que não condiz com a realidade, como já foi dito neste fórum, sobre a estrutura física das instituições e formação específica dos profissionais da educação.

domingo, 18 de maio de 2008

Tempo e Espaço – Enfoque II


Construção da noção de tempo



Propus situações de noções de tempo e espaço para alunos de 8 e 9 anos, cursando a 2ª e 3ª séries do ens. fundamental. Uma das atividades envolvia quantificação de duração de tempo. Conversei com os alunos sobre as tarefas realizadas durante o período escolar, desde a hora da entrada até a hora da saída, o assunto se referia ao dia anterior de aula. Iniciei fazendo várias perguntas.
A maioria das crianças esta no estagio intuitivo, somente duas das nove estão passando para o estágio operatório de noção de tempo.
"F" e "M" fizeram a linha de tempo desde a entrada até a saída e os outros eu não forcei visto que estavam com dificuldade para entender os intervalos. De acordo com o texto o processo de noção de tempo se faz por etapas e estas devem der trabalhadas de acordo com o domínio das relações temporais em que os alunos se encontram, não devemos exigir soluções que estejam além do que os alunos possam dar, nem fornecer às crianças respostas prontas. Enfim, a construção das noções de tempo e espaço é gradual e há um logo caminho a ser percorrido pela criança, e este se dá paralelamente ao processo de descentração e com a própria socialização.

domingo, 4 de maio de 2008

Concepções de Natureza

Módulo I - Concepções de Natureza


Acrescentou novos aprendizados a partir das produções de desenhos individuais, a discussão em grupo na aula presencial, bem como as representações dos alunos, pois desenvolvemos um estudo comparativo das reproduções à luz de material teórico a respeito de concepções de natureza. A atividade serviu de parâmetro para que os próprios alunos, observando as representações, pudessem, assim como nós na aula presencial, fazer uma avaliação sobre os conceitos, concepções diferentes ou semelhantes relacionadas a um mesmo tema oportunizando sua efetiva participação no desenrolar, na obtenção de dados, dando prioridade ao seu próprio entendimento e compreensão das representações. Quando da comparação das representações dos adultos com os das crianças, constata-se que independente da idade os desenhos são parecidos, bem como o grau de dificuldade para representar certas palavras como, por exemplo, átomo e saudade. Em fim, esta atividade pode auxiliar na introdução de temas científicos a serem estudados pelas crianças, pois contemplou vários pontos de vista, idades diferentes e discussões onde todos os envolvidos puderam se manisfestar, tanto através da palavra como pelos desenhos.
Link para o relatório: modulo1_rel_martacruz.doc