Mostrando postagens com marcador Psicologia da Vida Adulta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Psicologia da Vida Adulta. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de outubro de 2010

Na volta aos eixos, busquei nas Interdisciplinas Psicologia da Vida Adulta e Seminário Integrador minha evolução nas aprendizagens. Visitando o primeiro Projeto Temático que desenvolvemos em grupo no período de 03/10/a 18/11/2008 com o Tema Estatuto do Idoso, percebo que poderia ter colaborado mais com as colegas do grupo principalmente nas primeiras etapas como justificativa e objetivos. Averiguei que não participei do fórum de discussão, além disso, enfrentei dificuldades operacionais com o servidor PBworks, por exemplo, não sabia editar no side Bar, dificuldade de acesso, não compreendia os procedimentos autorização para logar. Mas por outro lado, com as propostas dos Projetos de Aprendizagens da interdisciplina do Seminário Integrador desenvolvidos neste ambiente fui gradativamente superando estas dificuldades e compreendendo a propostas dos PAs, pois o aluno “precisa aprender a entregar-se com alegria à aventura de soltar a imaginação e a inteligência para criar e construir o novo, sempre disposto a reconstruir, na medida em que entende a relatividade do produzido” (MAGDALENA e COSTA, pg. 93, 2003), a partir de então, minha participação foi de cooperação com o grupo. ( os respectivos trabalhos constam na Lista de Links do Blog).
Afinal, aprendizados que serviram de subsídios para que no estágio possibilitassem a criação de Projeto de Aprendizagem explorando o ambiente Pbworks. Essa proposta com os alunos permitiu a participação ativa em vários momentos à medida que oportunizou a escolha dos temas de seus interesses, o conhecimento e o manuseio de uma nova ferramenta, as pesquisas em sites por alguns grupos para encontrarem respostas as suas dúvidas e certezas, ou mesmo pesquisas relacionadas à pergunta investigativa de seus projetos.
Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0
Iris Elisabeth Tempel Costa1 e Beatriz Corso Magdalena1
Faculdade de Educação/PEAD - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Porto Alegre – RS – Brasil.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Postagens desse semestre

Aprendizagem na Vida Adulta

Em virtude da proposta de atividade da Interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, onde a partir das experiências cotidianas como aluna do PEAD, ou seja, um adulto em processo de aprendizagem; desenvolvi uma reflexão tentando entender de que forma as características do desenvolvimento intelectual do jovem e do adulto e as relações professor-aluno se manifestam no seu próprio processo de aprendizagem. Então, parti de conhecimentos adquiridos nos semestres anteriores, por exemplo, sobre a Epistemologia genética de Piaget e Freud e a Educação.

Conforme a teoria da epistemologia genética de Piaget, o estágio operatório-formal se dá a partir dos 12 anos em diante (o que não é uma regra, pode sofrer variações dependendo dos estímulos e das características biológicas de cada pessoa) e a criança passa a fazer uso do raciocínio lógico em todas as diferentes classes de problemas, visto que a capacidade cognitiva atinge seu potencial mais elevado, porém mesmo no sujeito adulto o processo de construção das estruturas do pensamento não ficam estagnadas, como enfatiza Rappaport (op. cit., p. 63), "esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental". Na visão de Piaget, o estágio operatório marca a libertação do pensamento. É exatamente isso o que estou vivenciando na caminha dos estudos na UFRGS / PEAD, através das leituras e das atividades sugeridas pelos professores, as quais contribuíram para aumentar meu potencial de pensamento se comparado aos estudos na infância e adolescência. Atualmente me sinto envolvida no planejamento, organização, seleção e participação do aprendizado. Consigo discernir com maior facilidade se uma informação é útil ou não para acrescentar conhecimento, bem como analisar mais criticamente os conteúdos necessários, para tanto, aprendi a perceber que nos momentos em que não sei de determinado assunto, muito precisarei me dedicar e pesquisar para uma maior compreensão. E o conhecimento que adquiri na área da informática, através das instruções de tutores e professores, tem sido um facilitador na aquisição de habilidades e competência nesse processo de interatividade cooperativa.
No entanto, o processo de transferência nas relações para Freud "São reedições dos impulsos e fantasias despertadas e tornadas conscientes durante o desenvolvimento da análise e que trazem como singularidade característica a substituição de uma pessoa anterior pela pessoa do médico.” Ou seja, uma manifestação do inconsciente, a qual também está presente na relação professor-aluno, em que o professor será o objeto da transferência do desejo funcionando como um impulso do aprender do aluno. Em virtude disso, o professor não deve ser apenas um transmissor de conhecimentos, mas estabelecer uma relação de afeto com os alunos no processo de ensino aprendizagem possibilitando à criança a redescoberta e a transferência do afeto na relação social e aprendizagem, visto que são nessas relações que, segundo Maturana, o ser humano aprende. Tais ensinamentos estão cada vez mais presentes em minha caminhada de estudante adulto e no relacionamento com a comunidade em virtude da dinâmica do curso do PEAD.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Projeto Estatuto do Idoso

Eu e a colega Rosali estivemos na 54ª Feira do Livro neste sábado, dia 08/11 para realizarmos a pesquisa de campo do Projeto sobre o Estatuto do Idoso. Entrevistamos pessoas na faixa etária de 63 a 84 anos de idade. A pesquisa foi realizada na Praça da Alfândega e no Shoppig Rua da Praia, centro de Porto Alegre.
Os entrevistados já ouviram falar no Estatuto, mas não conhecem os direitos, utilizam alguns benefícios previstos como: passagem gratuita de ônibus, assistência médica, preferências em filas de instituições financeiras. Consideram o atendimento do SUS ( Sistema Único de Saúde) como “Bom” , mas encontram dificuldades na marcação de consultas.
Observamos que alguns idosos, apesar de apresentar fisionomia de mais de 60 anos, escondiam a idade dizendo que tinham bem menos ou simplesmente negavam-se a responder ao questionamento, um senhor nos disse: “Conheço o Estatuto e quando atingir a idade farei uso dos direitos”( nível de escolaridade declarada superior, não se disponibilizou a responder as perguntas). Já um advogado e economista de 84 anos, declarou que os idosos são explorados pelos governos e instituições, que é preciso leis que regulamentem os seguros de vida, de bens duráveis. O mesmo acontece no caso da Previdência Social no Brasil com a aposentadoria por tempo de serviço, os valores que os aposentados recebem não são integrais além do que os anos gradativamente restringem o poder de compra. Também, não conhece o Estatuto e acredita que foi uma medida política em um momento que o idoso chamou a atenção das autoridades. Além do que já foi mencionado, falou-nos sobre política, economia, história, uma pena que o tempo foi curto. Clamou por falta de diálogo entre as atuais gerações e as mais velhas, além disso, os idosos sentem falta de atenção, amizade, compreensão e principalmente sentem-se discriminados pela sociedade, é o que constatamos através dos depoimentos.
Acreditamos que podemos aprender muito com os idosos, mas estamos deixando para trás essa importante contribuição de experiência de vida. Enfim, constatamos que o Estatuto do Idoso não é um documento conhecido da população a que ele se destina.

sábado, 6 de setembro de 2008

Projeto de Aprendizagem

A elaboração de projetos de aprendizagens proposto pelas interdisciplinas Seminário Integrador –V e Psicologia da Vida Adulta – B serão um desafio, proporcionando autonomia e troca, pois cada um dos integrantes do grupo será responsável pela construção, desde a escolha do tema a partir de um conjunto de interrogações, elaboração: a intenção, esquema e metodologia. Essa será minha primeira experiência como aluna na participação efetiva da construção de um projeto.
Nas escolas, em um projeto para aplicar com os alunos, geralmente se busca o tema procurando contemplar alguma necessidade e só ao professor decide o que será pesquisado, como será desenvolvido e o aluno nada cabe de decisões, somente participação e aceitação das regras predeterminadas.
Para se construir conhecimento, como estamos aprendendo, deve haver a interação de todos, interação essa com meio, sujeito e com o objeto em estudo através de contatos com materiais ( ou questionamentos ) que nos possibilitem curiosidade e descoberta, criando conflitos e aguçando a curiosidade.
Nesses trabalhos partiremos de perguntas que na aula presencial elaboramos de acordo com nossos anseios, curiosidades e necessidade em busca respostas.
O acompanhamento da elaboração do projeto pode ser acessado através do LINK "Projeto de Aprendizagem"

domingo, 31 de agosto de 2008

Vida Adulta segundo Erikson

Em virtude do desafio proposto para desenvolvimento da atividade de Psicologia da Vida Adulta, pude desenvolver um novo olhar sobre atitudes e comportamentos de pessoas que fazem parte de meu convívio social, tanto familiar quanto profissional. Através do conhecimento teórico de textos referente aos oito estágios da vida humana propostos por Erik Erikson onde em cada uma delas o ser humano passa por uma nova dimensão na interação com sigo mesma e com o ambiente social. Importante tomar conhecimento de que existem crises pela quais as pessoas passam nessas fases, mas que podem ser superadas se bem administradas. Para o professor é importante para que possa se necessário, interferir conquistando a confiança do aluno, mas mesmo superado o problema, não significa que esse não volte a ocorrer em outra fase da vida.

domingo, 24 de agosto de 2008

Ser Adulto


Na atividade da interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, procuramos dentro de nossos conhecimentos, responder perguntas norteadoras para elaborar um texto coletivo sobre o tema “Ser Adulto”.

Foi uma reflexão importante para que eu repensasse nos casos de crianças que vivem ou têm responsabilidades de adultos sem serem adultos.
Por exemplo, temos em nossa escola uma situação de pais muito jovens; a menina é mãe aos treze anos e o menino pai aos quatorze. Ela não está freqüentando as aulas, está em licença maternidade, mesmo com o auxílio dos professores que lhes dão toda a assistência com trabalhos para desenvolver em casa, ainda terá de enfrentar o problema de adaptação do nenê à mamadeira e contar com a colaboração dos familiares para ajudar a cuidar da criança enquanto estuda. O menino teve que trabalhar para colaborar no sustento da recém nascida. Essa situação me faz pensar: será que eles darão continuidade aos estudos? ( a mãe está cursando a 6ª série do ensino fundamental e o pai a 7ª), ou farão como muitas crianças no Brasil que desde muito cedo enfrentam desafios de adultos como: trabalhar no plantio e colheita de alimentos, preocupação no auxílio ou sustento de familiares, que muitas vezes, implica no abandonando aos estudos? Essa realidade de trabalho, ainda na infância, pode ser constatada com os dados da Unicef, por exemplo, só no semi-árido brasileiro, em cerca de 1,5 mil municípios, vivem aproximadamente 13 milhões de crianças e adolescentes. Uma em cada seis crianças trabalha. (http://www.unicef.org.br/). Mas por terem responsabilidades de adultos não significa que sejam adultos efetivos. Enfim, não existe exatamente uma idade determinada para alguém se tornar adulto. São as necessidades, atitudes e práticas que irão determinar se uma pessoa é, ou se está vivenciando uma fase de adulto, independente da idade que possa ter.