domingo, 7 de junho de 2009

Educação após Auschwitz

Em Filosofia da Educação A – B . Realizamos a leitura do ensaio do filósofo alemão Theodor Adorno (1903 - 1969) intitulado Educação após Auschwitz, que tem início com frase, expressão de um princípio moral: "Para a educação, a exigência que Auschwitz não se repita é primordial". É um texto que alinha moralidade, política e educação a partir deste evento terrível do século XX: o Holocausto. Então desenvolvemos argumentações sobre a relação entre educação, civilização e barbárie.

Auschwitz um dos campos de concentração localizado no sul da Polônia onde entre 1942 e 1945 em torno de dois milhões de pessoas foram assassinadas, além de judeus, ciganos, homossexuais, grupos religiosos, opositores políticos de Hitler. Em nome da eugenia étnica essa barbárie foi praticada, mas para que o terror não se repita segundo Adorno, mais do que se ter consciência dos motivos que levaram ao horror, é preciso criar medidas de prevenção través da educação onde “primeiro, a educação infantil, sobretudo na primeira infância; depois, o esclarecimento geral, criando um clima espiritual, cultural e social que não dê margem a uma repetição”. Na primeira infância, entre três a seis anos de idade, de acordo com estudos, é a fase em que se estabelece a base para todas as aprendizagens humanas e relações sociais, mas nesta etapa, além da escola a família deve participar. Cabe a escola e aos pais, trabalhar e reforçar as relações culturais e sociais, não somente na educação infantil, mas durante todo o percurso do aluno na educação Básica. Para conscientização dos alunos de que as agressões físicas e/ou psicológicas são algo abominável e inaceitável na sociedade, em nossa escola, é feito através de aconselhamentos diários no Setor de Orientação Educacional – SOE, também são ministradas as disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, voltados para desenvolver um sujeito pensamento, autônomo e crítico para exercer a cidadania plena. Adorno também nos alerta sobre o benefício dos esportes recreativos que não incentivem a competição para desbarbarização, ou seja, voltados para a construção coletiva do desenvolvimento e conhecimento.

Um comentário:

mauranunes.com disse...

Oi Marta, muito interessante o teu texto! Todos nós, de alguma forma, em nossos diversos papéis, estamos implicados nessa reflexão, e somos responsáveis por àqueles que cuidamos! Bjs, Maura - tutora do SI