domingo, 26 de abril de 2009

Dilema na Educação

Na interdisciplina de Filosofia da Educação, desenvolvemos uma reflexão sobre “O dilema do antropólogo francês”.

O que precisamos frente a dilemas é analisar racionalmente observando sempre o aspecto da cooperação mútua e moralmente não visar o benefício próprio. Por exemplo, nas escolas convivemos com o dilema de como construir uma educação de qualidade, como saber fazer e como fazer construções de novas práticas? Convivemos com práticas em muitas escolas, ainda baseada em uma postura pedagógica firmada em uma epistemologia empirista ou apriorista. Sejam elas devido a fortes influências de formação do profissional, entraves encontrados no ambiente de trabalho e ou a dificuldades encontradas na aplicação do modelo epistemológico construtivista. Os alunos cansados dos métodos repetitivos, laboratórios de informática fechados em muitas escolas públicas, bem como o Projeto Político Pedagógico que é uma exigência legal de âmbito federal, reconhecida pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), nº 9.394/96, que muitas vezes estão ultrapassados, ou até mesmo em desuso. A Lei determina que cada estabelecimento de ensino deva organizar-se por meio de roteiro próprio, e que o mesmo deva ser construído de forma coletiva, mas convivemos com a realidade onde poucas escolas adotam o princípio da transparência e trazem a comunidade para participar de decisões administrativas, financeiras e pedagógicas. Enfim, mesmo tendo apoio legal e normativo convive-se como uma dificuldade para se pôr em prática novas concepções de ensino aprendizagem.

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