Contação de Histórias

Na aula presencial de Contação de História, atividade essa realizada em grupo, onde encenamos a história “O equilibrista” a contação propiciou a representação teatral envolvendo uma situação lúdica, além do que para finalizarmos a apresentação utilizamos a ferramenta data show passando os slides da história com um fundo musical para uma maior compreensão do tema. A cena envolveu além da caracterização com a roupa um espaço delimitado, onde fazíamos com fitas coloridas um cenário e montagem da vida de um equilibrista que vivia em cima de um fio e tudo o que desejava tinha que ser construído com esse fio. Para haver um melhor entendimento sobre a vida de um equilibrista foi importante a visualização bem como a representação. Em fim, foi uma atividade que serviu de exemplo para ser seguida e aplicada com as crianças. O que enriqueceu ainda mais foi a possibilidade de relação com outras interdisciplinas bem como o aporte teórico disponível, onde pude me apropriar da teoria para relacionar com a apresentação.

Teatro, interação e resultado

A atividade de experimentação de Teatro que desenvolvi com uma turma da quarta série no mês de outubro foi uma importante experiência, muito proveitosa e significante, tanto para mim como para as crianças da turma onde a interação de todos os envolvidos possibilitou um terceiro momento que não estava previsto na atividade. Os alunos que decoraram a sala de aula, não se incomodaram em privar-se do recreio, algo inusitado. Esse terceiro momento foi propiciado através do jogo, ampliando as possibilidades como disse a professora Ciça, em seus comentários sobre a atividade concluída, além do que, proporcionou o alcance dos objetivos. Também ampliou a visão da necessidade da inclusão de atividades teatrais nas escolas como disciplina, pois as aulas ficam muito restritas a sala de aula e educação física. Precisamos inovar tornando as escolas em espaços mais atrativos para as crianças, e o Teatro pode muito bem fazer parte desse processo, porque além de ser evidenciado através da atividade realizada, aqui reforço com o depoimento de Ana Fuchs através de experiências, como sendo um importante instrumento na construção de conhecimentos. inventario_criativo_teatro_novapostagem.doc Comentários

A Mídia e sua influência

Trabalhamos o texto - Por que você ouve tanta porcaria? Publicado na Revista Aplauso no ano de 2000, onde os depoimentos de profissionais da área de grandes empresas do ramo da comunicação contribuíram para uma reflexão sobre o poder que a mídia exerce, não só nos gostos musicais, como também no modo de se vestir e comportamento das crianças. É possível averiguar essa influência, por exemplo: o conjunto musical os Rebeldes, além de possuírem os CDs, se vestirem como eles, as crianças trocam figurinhas, adquirem as bonecas, e materiais escolares com as imagens impressas dos integrantes do conjunto. A influência da mídia já havia sido levantada através de uma pesquisa realizada anteriormente na atividade musica_e_midia_musica.b.doc onde fiz um levantamento em loja de CDs do centro de Porto Alegre, no “shoping” Rua da Praia, foi possível constatar que as músicas mais vendidas são as que compõe os CDs de novelas, portanto os que estão na mídia. É preciso incentivar e estimular o gosto musical das crianças com inovações, resgatando assim a beleza estética.
Depoimentos no Fórum:

12/11/2007 23:38:33
MARTA CRUZ
Não é preciso ter um conhecimento musical para identificar se um artista consegue cantar dentro do tom ou se é desafinado, isso soa mal ao ouvido, ou se a letra traz algum significado, se tem rimas ou sentido o que seria o suficiente para identificarmos uma porcaria? Mas como é possível concluir através do texto e dos depoimentos dos profissionais da área, elas são impostas pela mídia fazendo com que, em certas ocasiões, nos submetamos a ouvi-las. Ainda bem que temos a opções de escolher o que melhor se adapta ao nosso gosto musical. Muitas pessoas no Brasil têm acesso a canais de entretenimento, somente através de rádio e/ou televisão, pois a falta de cultura e acesso a outras possibilidades de comunicação as impossibilitam de uma melhor compreensão do processo de massificação em que estão submetidos. Segundo Theodor W. Adorno em Dialética do Esclarecimento – A Indústria Cultural serve de instrumento de dominação, ocasionando na sociedade o processo de alienação. Este processo atinge múltiplos campos da vida humana, inclusive momentos de lazer que a música pode proporcionar, em fim, as porcarias fazem parte desse contexto em que estamos inseridos.

18/11/2007 14:27:03
MARTA CRUZ
Assim como os colegas de grupo, também tenho a preocupação de despertar e influenciar o gosto musical das crianças nas escolas, tanto que, através do incentivo dessa interdisciplina, fiz a matrícula no curso de música a distância do Centro de Artes Educação Física - CAEF.No primeiro encontro presencial a profª Clarissa nos disse que é possível trabalhar com os alunos músicas mais elaboradas, com letras criativas e que através de experiência em escolas públicas nos garantiu que há uma grande aceitação por parte das crianças. Será incluído na pauta: Onomatopéias, Piolho, Bichos do Presépio e outras. São de autoria de músicos formados pela UFRGS que fizeram uma produção independente, além do livro um CD. E com as indicações da profª Ana e um pouco de criatividade poderemos contribuir para resgatar a beleza estética da melodia e letra, como disse a Patrícia.

Oportunizando espaços

Outro espaço interessante que eu, a Rosali e a Jane visitamos na feira do livrro foi o “Expresso da Leitura”, onde alunos da segunda série de uma escola estadual da cidade de Picada Café, realizaram um excelente trabalho artístico com base na história “O Galinheiro do Bartolomeu” de Cristina Dias. Esse é um ótimo exemplo de como crianças de escolas públicas tem capacidade de desenvolver com criatividade ótimos trabalhos, desde que lhes seja oportunizado o espaço e o material necessário. Por isso precisamos incentivar a criatividade das crianças através de projetos que incluam o ensino de artes.

Feira do Livro

Visita a 53ª Feira do livro de Porto Alegre.
No setor infantil, de acordo com depoimentos de vendedores de bancas, os livros infantis mais vendidos são os que proporcionam a interação entre a leitura e o brinquedo, como por exemplo, os kits com Dvds, Cds, jogos e o livro da história. Importados de Portugal, muitos livros quando folhados surgem estruturas ilustradas do ambiente em que se desenvolve história, bichos, florestas, casas, em fim os personagens que fazem a história. Por outro lado pude averiguar que o acesso a esse tipo de material fica restrito a poucos consumidores devido ao preço de venda.

Música - função interdisciplinar

A interdisciplina de música me fez valorizar ainda mais essa maravilhosa obra do homem, como também contribuiu para ampliar minha visão na possibilidade de abrager e relacionar a música com outras disciplinas em atividades lúdicas com as crianças. Tema esse abordado na atividade sobre o texto: de_quem_e_a_musica_musica.b.doc de Ana Paula Stahlschmidf.

Também, através do aporte teórico e as aulas presenciais das interdisciplinas de Música, Teatro e Ludicidade; aprendi que é importante que o professor desenvolva atividades que explorem o lúdico, seja com música, teatro, contos ou jogos tornando assim as aulas mais atrativas, foi o que eu vivenciei na prática com uma turma do primeiro ano, cedida pela professora da classe. A atividade foi desenvolvida com bases no livro de Simone Cit "MPB para crianças" (que junto acompanha um Cd de músicas). Tanto a história, como as ilustrações conquistaram a total atenção das crianças, instigando-os a fazer perguntas sobre a cidade e o estado onde viveu o músico e compositor Assis Valente.

atividade3_marta_cruz.doc

Novo enfoque no ensino de Artes nas Escolas

Com as leituras das temáticas 3 e 4, o Bloco l, participação no Fórum de Trocas Reflexivas, bem como os depoimentos dos colegas e os esclarecimentos da prof.ª Rejane contribuíram para construção de uma nova visão de como o ensino da Arte deve ser trabalhado em nossas escolas, ou seja, o enfoque deve privilegiar diferentes culturas. E a partir de questionamentos sobre o tipo de artes que está sendo praticado e diálogos é que podemos reivindicar mudanças significativas.

Depoimento no Fórum - (2007-10-20 15:19:41) MARTA CRUZ : São muitos os desafios a serem superados, primeiro é necessário estabelecer o diálogo nas escolas e colocar em pauta o tema, para que se consiga discutir os preconceitos que permeiam o ensino de Artes, bem como buscar conhecimento tanto teórico como prático. Na semana farroupilha foi organizada uma gincana na escola. Uma das tarefas foi caracterizar o mais belo casal de gaúcho e prenda, onde integrantes de cada equipe deveria utilizar somente material reciclável e criatividade na confecção da roupa. Os jurados deveriam levar em consideração a criatividade, originalidade e o material descartável. Os alunos utilizaram para a confecção do traje de gaúcho e de prenda: jornal, tampa de garrafas, câmara de pneus, latas de alumínio, papelão, papel TNT (tecido não tecido) e outros. Eu participei como jurado e observei que a criatividade foi preponderante, quando se dá oportunidades aos alunos, eles demonstram que tem capacidade para criar, bem como diz Fernando Hernández (2000, p.136) \'Uma cultura visual existe ao mesmo tempo dentro e fora de cada um. Vem daí a necessidade da aproximação à existência material dos objetos e ao seu impacto a recepção ótica, cognitiva e emocional\'.

Atividade 1

Atividade 1

O aporte teórico disponibilizado na interdisciplina de Artes Visuais para o desenvolvimento da atividade 1, foi importante meio para o aprendizado tanto intelectual como pessoal e profissional, através deste foi possível evidenciar, por exemplo, que dentro da proposta Triangular do ensino de artes, na releitura de obras é preciso oportunizar e criar situações propícias para que os alunos possam estabelecer um diálogo com a obra dentro de sua própria experiência socializando suas produções, bem como ter consciência de como nos diz Rossi em recente pesquisa ”apesar de haver uma forte correlação entre idade e estágios de desenvolvimento estético, o que favorece este processo é a freqüência e a exposição à arte”. Exatamente o que nos propiciou a atividade que foi desenvolvida, onde tivemos a oportunidade de ocupar o lugar de artista pintando virtualmente o quadro com a temática que supostamente Velázquez estaria retratando na tela das “As meninas”, bem como analisarmos a obra a partir de nossa experiência particular. Só assim é possível contribuir com melhorias na forma de ensinar a Arte dentro de nossas escolas, ter consciência da necessidade de mudanças. https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/17421/Disciplinas/3142/atividade_artes_visuais.doc

Dia das Crianças

Neste dia das crianças 12/10, por indicação da colega Rosali, assisti ao programa “Falando” na TV Com. A apresentadora Tânia Carvalho entrevistou a professora Tânia Ramos Fortuna, coordenadora do projeto “Quem quer brincar” e professora do PEAD; a psicopedagoga Neusa Maria Sá e a psicóloga e psicanalista Ana Marta Meira, onde a profª Tânia, referindo-se sobre a importância do brincar na vida das pessoas, disse que na China o direito da criança brincar e de dormir teve que ser garantido em lei, pois o destino das crianças é agendado com práticas milenar que fazem parte de sua cultura, o que implica falta de tempo para brincar. A profª Neusa deu a seguinte declaração: “O tempo de trabalhar pode estar relacionado com o de brincar, pois deve-se brincar sempre em todas as fases da vida”.

Peça de Teatro

Eu, a colega Rosali com sua família, Ana Laura( Tutora do Pólo) e outras colegas do EAD. Estivemos reúnidos para assistir a peça de teatro “A Ilha desconhecida” no dia 22/09/07, às 16 horas no Teatro de Câmara – Porto Alegre em cena - A peça é uma adaptação da obra de José Saramago, escritor português agraciado em 1999 com o Prêmio Nobel de Literatura, que trata da trajetória de um homem obstinado, que desafia um rei para realizar seu maior sonho, sair pelo mundo em busca de uma ilha que ninguém conhece. A trilha sonora, assim como o figurino, a maquiagem e os tempos cênicos foram inspirados no Teatro Oriental. Aprendizado de reflexão :”Que é necessário sair da ilha para ver a ilha”, ou seja, que nós precisamos sair de nós mesmos para nos enxergar.

Seminário Integrador III - B

Tanto o filme Doze homens e uma sentença como o trabalho em grupo está acrescentando aprendizado: intelectual, pessoal e profissional. Através do grupo pude ampliar meus laços de amizade e interação com outros colegas que ainda não havia trabalhado, bem como estou contribuindo com postagens para construção sobre conceitos de evidência e argumentação reforçando as posições dos colegas e trazendo novas contribuições. Intelectualmente está colaborando no aperfeiçoamento de uma visão mais crítica, o que pode ser constatado através de meus depoimentos no Fórum do grupo 6. Em meu trabalho juntos com os alunos, no convívio social, em situações conflituosas aprendi que é preciso controlar as emoções, pois elas exercem influência no comportamento das pessoas.
06/10/2007 18:11:42
MARTA CRUZ
Minha contribuição na construção sobre os conceitos de evidência e argumentação:No direito penal, a evidência criminal é qualquer prova documental, testemunhal ou pericial que se destine a firmar a convicção do juiz sobre a verdade dos fatos alegados pelas partes (wikipedia). No filme as provas contra o réu foram baseadas em evidências circunstanciais e suposições, por exemplo, no caso da faca que foi usada pelo rapaz para apunhalar fatalmente o próprio pai, quanto a questão de ser incomum a faca, baseando-se esta alegação no fato de na loja em que a vítima adquiriu a faca, aquela ser a última do estoque daquela loja, quando o “Oitavo Jurado” consegue provar que o mesmo modelo de faca existia em uma outra loja do mesmo bairro. Segundo Chaïm Perelman, no direito não prevalece à lógica formal, mas a lógica argumentativa, aquela em que não existe propriamente uma verdade universal, não existe uma tese aceita por todos em qualquer circunstância, como na Física. No filme a argumentação parte de uma “dúvida possível” levantada pelo jurado número 8 (Henry Fonda) decidido a analisar novamente os fatos do caso, fazendo questão de salientar que não tinha certeza da inocência do réu, mas que também não estava convicto quanto a sua culpa, pelo assassinato do seu próprio pai. Evidência: A testemunha de acusação ( usuária de óculos) que disse ter visto o jovem assassinar o pai, estava à 18 metros de distância do local do crime e afirma ter visto a cena através da janela de seu apartamento e entre as janelas do penúltimo e último vagões do trem que passava no momento do crime. Em virtude da hora, que passava da meia noite, provavelmente estaria deitada e não fazia uso de óculos. A argumentação foi usada para colocar em dúvida o depoimento da senhora que residia em frente ao local do crime se dizia testemunha ocular, é baseada na possível dificuldade de visualização do fato, tendo em vista que a testemunha, em função de marcas profundas no nariz adquiridas pelo o uso de óculos (possivelmente usuária de óculos de alta graduação), óculos esse que na ocasião do depoimento em juízo não utilizava. Quando afirma ter visto o fato deveria estar sem os mesmos, pois estava deitada à cama e na distância de 18 metros da cena do crime. Vendo através das janelas de seu apartamento e entre as janelas dos vagões do trem que passava no momento, poderia ter se equivocado. Dúvida essa suficiente para evitar a condenação, ou seja, essa argumentação foi responsável pela reversão do voto final para que se chegasse à unanimidade pela absolvição.
11/10/2007 20:09:33
MARTA CRUZ
Concordo com a Marta Capistrano quando se refere às limitações dos seres humanos. O tema preconceito foi preponderante como foi possível constatar através dos depoimentos dos colegas sendo muito bem delimitado e relacionado com situações evidenciadas no filme. Um júri composto por pessoas comuns com idade, profissão, origem e condição social diferente onde cada jurado precisou deixar de lado seus medos e hipocrisia, superar preconceitos e controlar as emoções para conquistar o respeito dos colegas em sua decisão. Essa lição serve de exemplo para ser seguida em diversos setores em que está submetida à sociedade: na política, na educação, nas relações humanas, em enfim, nas pequenas e grandes causas.

Pbwiki - Pólo Gravataí

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Pensamentos de Paulo Freire

"Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".

"Ninguém nasce feito, ninguém nasce marcado para ser isso ou aquilo.

Pelo contrário, nos tornamos isso ou aquilo. Somos programados, mas para aprender.

A nossa inteligência se inventa e se promove no exercício social do nosso corpo consciente. Se constrói.

Não é dado que, em nós, seja um a priori da nossa história individual e social".

"Mãos de homens e de povos que se estendam menos em gesto de súplica, e se vão fazendo cada vez mais, mãos humanas que transformem o mundo..."

Paulo Freire.