sábado, 25 de outubro de 2008

Projeto de Aprendizagem


A escola em que trabalho, está localizada em um bairro onde conserva muitas características de colônia italiana, como as chácaras em que os filhos constroem suas casas no mesmo terreno de seus pais mantendo vários costumes como o cultivo de plantas frutíferas (principalmente o pêssego) viveiros e verduras, e em recente pesquisa, várias espécies de ervas medicinais. A participação de uma forma efetiva na prática do projeto fará com que desperte no aluno o interesse pela sua própria cultura, além de perceber a ação do homem dentro desse espaço geográfico auxiliando-o na conscientização de sua responsabilidade social e ambiental. Além do que, essa proposta estará ressaltando a questão da identidade de pertencimento em relação ao local a onde ele vive. Realizei uma pesquisa sobre as Ervas Medicinais encontradas na comunidade do bairro Vila Nova, zona sul de Porto Alegre, são elas: Alecrim, Boldo, Carqueja, Capim cidró, Camomila, Erva cidreira ( utilizada no chimarrão), Guaco, Gengibre, Guiné (Petiveria alliacea), Hortelã, Losna, Malva comum, Malva cheirosa, Melissa, Marcela, Manjericão, Poejo, Funcho, Hibiscus flor branca (parte usada cálices secos e folha), além dessas são utilizado folhas de árvores frutíferas para chás como: Laranja, Goiaba, Romã e Pitanga.

domingo, 19 de outubro de 2008

Financiamento da Educação

Ao realizar a atividade de Organização e Gestão da Educação referente ao Financiamento da Educação optei pela pesquisa sobre o Conselho Municipal de Alimentação Escolar - CAE. Acessando o site da prefeitura obtive acesso ao cardápio fornecido durante o ano de 2008, por exemplo, no mês 01/09 a 30/09 na tabela constam as calorias diárias que variam entre 699.6252 a 1035.3752 que os alunos consomem entre lanche da manhã e almoço, observa-se uma variedade diária no tipo de alimentação, sempre acompanhado de frutas, verduras e legumes, ou seja, uma alimentação balanceada.
O Conselho Municipal de Alimentação Escolar de Porto Alegre tem como atribuições observar a evolução quanto à aplicação dos recursos federais que são transferidos à conta do PNAE, bem como acompanhar e vigiar a qualidade dos produtos até a aquisição para o PNAE, esse processo de acompanhamento é feito em todos os níveis até o recebimento da refeição pelos alunos. Também orienta sobre a maneira adequada de condicionamento dos alimentos nos depósitos centrais e nas escolas atentando para as irregularidades que possam ocorrer como: alimentos com prazos de validades vencidos, desvios e furtos. Por outro lado, a administração pública estadual repassa a verba destinada a merenda escolar para as escolas estaduais, e essas têm autonomia de gerenciamento na compra dos alimentos e execução da merenda seguindo um cardápio que é sugerido. Muitas crianças freqüentam a escola pele refeição, outras é o almoço do dia, mas algumas vezes a quantidade não é suficiente, além do que o lanche é servido uma só vez em cada turno, observa-se também, que não há um acompanhamento por técnicos. Para fiscalizar e controlar os gastos o governo conta com a SEC – Secretaria de Educação e o CAGE – Contadoria e Auditoria e Geral do Estado que é responsável pela fiscalização e gestão financeira de todos os órgãos da administração pública estadual.
São repassados para as cerca de 2,5 escolas estaduais de ensino fundamental R$ 3 milhões por mês, mas as vezes há atrasos, pois o FNDE defende que o recurso seja gerenciado pelo Círculo de Pais e Mestres (CPM) das escolas e não mais pelos diretores.

domingo, 12 de outubro de 2008

A Educação Básica no Brasil

Para elaborarmos a atividade sobre o tema “A educação básica no Brasil” construímos uma linha de tempo contemplando questões relativas as Constituições Federais de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988, para tanto criamos um grupo com o nome “As Constituições Federais” .
Em relação aos recursos destinados foi possível inferir que as Constituições de 1937 e a de 1967 não contemplam as despesas com a educação. As mesmas são elaboradas em períodos ditatoriais, ou seja, a de 37 foi criada para dar sustentação ao governo fornecendo condições para Implantar o “Estado Novo” através de um golpe de estado, garantindo centralização política e administrativa impondo-se ao federalismo. Ao mesmo tempo, que incentiva a criação de institutos para a formação profissional, visto a necessidade de trabalhadores no mercado, não assume compromissos com os gastos, bem como os educadores que atuam nesse período têm de agir em conformidade com as determinações do novo regime colaborando, principalmente, na nacionalização do país.
A Constituição de 1967 foi elaborada após o Golpe Militar de 1964 que suprimiu os gastos com a educação constantes na constituição de 1946 onde as três esferas tinham obrigações, cabendo a União 10%, Estados e municípios 20% de suas arrecadações com impostos. Há semelhanças na utilização da educação como instrumento eficaz de modernização da economia, como diz Guacira Louro: “Como no Estado Novo (Escola Nova) também se salienta o caráter técnico da educação, tentando dar uma aparência apolítica.”

domingo, 5 de outubro de 2008

Projeto de Aprendizagem

Através da realização da atividade da interdisciplina de Gestão do ensino fundamental, onde respondemos as questões referentes a Concepções e Normas de Currículo e de avaliação tendo como referencial o Projeto Político Pedagógico de nossas escolas, de acordo com os textos referentes ao assunto e a realidade escolar, observa-se a necessidade de certos ajustes ( flexibilização ) nos sistemas de avaliação, sobretudo onde se adota o sistema de organização curricular seriado. E dentro desse contexto, acredito que há a possibilidade de, sugerirmos a implementação do nosso projeto sobre “Plantas Medicinais” nas escolas.
É possível conseguirmos apoio da direção e outros segmentos, desde que consigamos boas evidências teóricas que nos dê sustentação argumentativa na importância de se pôr em prática, por exemplo, do ponto de vista de currículo, é uma experiência de conhecimento, uma forma de o aluno perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, uma alternativa complementar de avaliação dos alunos que se engajarem no projeto.
Nesse sentido, de acordo com Maria Beatriz Gomes da Silva, “é preciso fundamentar a concepção de conhecimento e a proposta curricular numa epistemologia que considera o conhecimento como uma construção sócio-interativa que ocorre na escola e em outras instituições e espaços sociais.” Nesse aspecto, é possível o envolvimento de turmas de séries diferentes proporcionando maior autonomia e interação entre os alunos.
Em relação a implementação, em algumas escolas a alegação pode estar relacionada à falta de um espaço terrestre para a viabilização, nesse caso existe a possibilidade de se fazer uso de garrafas Pet suspensas por pequenos arames em ripas de madeiras. Em outras, a alegação pode estar relacionada à falta de pessoal responsável pela horta nas férias, aí cabe a nós argumentações no sentido de convencer os funcionários das secretarias das escolas da importância do projeto, pois estes continuam prestando serviço à comunidade mesmo em época de férias. Em outras instituições há guardas residentes que poderiam colaborar no período de férias para a conservação da horta. Enfim, há outras sugestões que poderiam levar ao envolvimento toda a comunidade.