domingo, 31 de outubro de 2010

Eixo Vll

A interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação me reportou aos planejamentos das aulas do estágio obrigatório. Percebo que em alguns planejamentos deixei a desejar talvez porque tenha falhado, em certos momentos, na observação prudente que segundo Rodrigues, ao se planejar deve-se aliar o "para quê" ao "como", através da qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo. Estas aprendizagens tem me valido para a realização da experimentação dos jogos computacionais aliados ao aprendizado matemático. A observação participante foi a estratégia metodologica predominante associada a registros escritos e fotográficos. Nesta pesquisa procurei me ater nos itens necessários para um bom planejamento o que tem contribuído para o alcance dos objetivos, como por exemplo: antes de iniciarmos essa experiência com os jogos, os alunos demonstravam dificuldade em resolver problemas e compreensão dos conceitos de adição, subtração, multiplicação e divisão, pensavam logo no tipo de conta que deveriam armar para chegarem ao resultado o que implicava, muitas vezes, em respostas equivocadas. Hoje conseguem, e resolvem questões através de estratégias que não utilizavam anteriormente, como, por exemplo, as que os egípcios utilizavam para chegarem ao resultado de uma multiplicação, ou seja, a soma de parcelas. Além disso, alguns alunos conseguem auxiliar o outro colega sem dar as respostas.

domingo, 24 de outubro de 2010

No intuito de evidenciar minha evolução, busquei na interdisplina Educação de Pessoas com necessidades Especiais no Eixo VI aprendizagens significativas.
O meu estudo de caso foi referente ao Expetro de Autismo. Através da pesquisa conheci os conflitantes pontos de vista presentes numa situação social, ou seja, a escola. A inclusão de pessoas portadoras de Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) é vista como um grande desafio, em virtude das características que apresentam como: “dificuldade de interação social, na linguagem e a busca de regularidade”. Estes são alguns dos motivos pelos quais a discussão relativa ao universo escolar esteja sendo colocada em segundo plano. Não raro, se tem a idéia de que crianças com tais diagnósticos são introspectivos, o que não corresponde totalmente à realidade. Em relação a isso, através do aporte teórico, enquanto observava as atitudes e reações de Emílio (nome fictício de meu estudo de caso), pude perceber que nem todos os autistas mostram aversão ao toque ou isolamento. E que a partir desse estudo, houve uma aproximação com esse menino, onde desenvolvemos um grande laço fraterno e de afetividade, o que antes passava despercebido.

sábado, 16 de outubro de 2010

Na volta aos eixos, busquei nas Interdisciplinas Psicologia da Vida Adulta e Seminário Integrador minha evolução nas aprendizagens. Visitando o primeiro Projeto Temático que desenvolvemos em grupo no período de 03/10/a 18/11/2008 com o Tema Estatuto do Idoso, percebo que poderia ter colaborado mais com as colegas do grupo principalmente nas primeiras etapas como justificativa e objetivos. Averiguei que não participei do fórum de discussão, além disso, enfrentei dificuldades operacionais com o servidor PBworks, por exemplo, não sabia editar no side Bar, dificuldade de acesso, não compreendia os procedimentos autorização para logar. Mas por outro lado, com as propostas dos Projetos de Aprendizagens da interdisciplina do Seminário Integrador desenvolvidos neste ambiente fui gradativamente superando estas dificuldades e compreendendo a propostas dos PAs, pois o aluno “precisa aprender a entregar-se com alegria à aventura de soltar a imaginação e a inteligência para criar e construir o novo, sempre disposto a reconstruir, na medida em que entende a relatividade do produzido” (MAGDALENA e COSTA, pg. 93, 2003), a partir de então, minha participação foi de cooperação com o grupo. ( os respectivos trabalhos constam na Lista de Links do Blog).
Afinal, aprendizados que serviram de subsídios para que no estágio possibilitassem a criação de Projeto de Aprendizagem explorando o ambiente Pbworks. Essa proposta com os alunos permitiu a participação ativa em vários momentos à medida que oportunizou a escolha dos temas de seus interesses, o conhecimento e o manuseio de uma nova ferramenta, as pesquisas em sites por alguns grupos para encontrarem respostas as suas dúvidas e certezas, ou mesmo pesquisas relacionadas à pergunta investigativa de seus projetos.
Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0
Iris Elisabeth Tempel Costa1 e Beatriz Corso Magdalena1
Faculdade de Educação/PEAD - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Porto Alegre – RS – Brasil.

sábado, 9 de outubro de 2010

Na volta ao eixo na Interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática – Eixo IV percebi que faltou aprofundamento nas leituras, nos conteúdos, não só por dispor de pouco tempo, mas também pelo receio da matéria como bem expressa Pedro Demo, “é comum encontrar entre as "normalistas" e pedagogos certo distanciamento, por vezes desgosto, com a matemática”. Hoje estou explorando o material e vejo o quanto é rico, um suporte importante do referencial teórico para o desenvolvimento de meu TCC.

Apesar de considerar que dar aulas de matemática não é tarefa fácil, pois é preciso trabalhar a quebra na ordem sequencial do ensino de matemática, os estigmas que muitos alunos trazem para séries seguintes de que a matéria é muito difícil e somente alguns privilegiados conseguem aprender; o professor deve atuar como um mediador, criando um ambiente que possibilite a procura e descoberta, a segurança para que o aluno levante suas hipóteses, conceitos espontâneos e venha testá-las e não tenha receio em errar, pois com o erro também se aprende. Nesse sentido é preciso policiamento, pois estamos acostumados a dar as respostas e ignorar os erros. Enfim, criar possibilidades para o desenvolvimento integral capacitando-o a selecionar, entre as informações que recebe as que serão úteis a sua vida. Planejar com intencionalidade, selecionar materiais adequados de acordo com os objetivos que se pretende alcançar e estar em constante aperfeiçoamento profissional. Tenho uma aluna em minhas aulas de reforço que até momento vinha tirando notas baixas nesta matéria (finalmente conseguiu apresentar boas notas), além disso, me confidenciou no inicio das aulas, que nunca iria superar suas dificuldades de compreender a matéria. Então, lhe disse que superaria sim as dificuldades e que pensasse positivamente, pois a matemática não é só números, como falou uma outra aluna desta turma quando estávamos trabalhando um texto que tratava das origens dos números. A matemática faz parte de nossas vidas, está presente em nosso dia a dia, neste sentido que procuro trabalhar os conteúdos nestas aulas. Possibilitando aos alunos que reconheça nos objetos que estão ao seu redor, no caminho da escola, em um passeio a presença da matemática. E por fim, no início do curso não imaginaria que abordaria a matemática como tema para nortear meu TCC.