domingo, 26 de abril de 2009

Dilema na Educação

Na interdisciplina de Filosofia da Educação, desenvolvemos uma reflexão sobre “O dilema do antropólogo francês”.

O que precisamos frente a dilemas é analisar racionalmente observando sempre o aspecto da cooperação mútua e moralmente não visar o benefício próprio. Por exemplo, nas escolas convivemos com o dilema de como construir uma educação de qualidade, como saber fazer e como fazer construções de novas práticas? Convivemos com práticas em muitas escolas, ainda baseada em uma postura pedagógica firmada em uma epistemologia empirista ou apriorista. Sejam elas devido a fortes influências de formação do profissional, entraves encontrados no ambiente de trabalho e ou a dificuldades encontradas na aplicação do modelo epistemológico construtivista. Os alunos cansados dos métodos repetitivos, laboratórios de informática fechados em muitas escolas públicas, bem como o Projeto Político Pedagógico que é uma exigência legal de âmbito federal, reconhecida pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), nº 9.394/96, que muitas vezes estão ultrapassados, ou até mesmo em desuso. A Lei determina que cada estabelecimento de ensino deva organizar-se por meio de roteiro próprio, e que o mesmo deva ser construído de forma coletiva, mas convivemos com a realidade onde poucas escolas adotam o princípio da transparência e trazem a comunidade para participar de decisões administrativas, financeiras e pedagógicas. Enfim, mesmo tendo apoio legal e normativo convive-se como uma dificuldade para se pôr em prática novas concepções de ensino aprendizagem.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

Diversidade na Escola: mosaico étnico-racial




Essa atividade foi realizada com uma turma de quarta série, crianças entre 9 e 13 anos de idade. Uma turma emprestada pela professora da classe.
No dia anterior a realização da atividade, solicitei aos alunos que trouxessem objetos e fotos de seus familiares que identificassem as suas origens, bem como perguntassem a seus pais sobre suas origens.
Primeiro organizamos uma exposição com os objetos, fotos e os dados escritos que os alunos trouxeram de casa. A atividade foi realizada em grupos, pois “conhecendo os outros aprendemos a nos conhecer”.

Utilizei sugestões da atividade “Trabalhando com a família” de Aracy Antunes. Organizamos a exposição, logo após observamos e comentamos sobre a melhor maneira de expor os objetos. Formamos os grupos e as crianças deram seus depoimentos. Cada integrante falou aos outros colegas, um pouco de sua vida, as diferenças e semelhanças que encontraram entre suas família e a de seu par. Depois solicitei aos alunos que através de desenhos, representassem sua família.

Para a exposição trouxeram, moedas e notas antigas, brinco, pulseira, isqueiro, até carteira de trabalho da avó, inclusive uma moeda de euro. Um aluno trouxe escrito em uma folha bem explicado: dizia que a foto tinha 40anos; origem de minha mãe alemã, pai português, bisavó africana e do bisavô português.
É preciso desenvolver mais atividades com os alunos sobre suas ancestralidade, bem como atividades que trabalhem os termos referente a cultura, nacionalidade, raça, grupos étnicos.
Para socializarmos as ilustrações, fizemos a exposição em um painel com os desenhos das famílias da turma e colocamos na parede do corredor das salas, local onde ficou visível para alunos de outras turmas das séries inicias.

domingo, 12 de abril de 2009

Identificando Epistemologia

Para a atividade “Identificando Epistemologias, foi solicitado que através da análise das respostas dadas na primeira atividade da Interdisciplina do eixo II “Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I” (que foi realizada sem o apoio de referencial teórico) fizéssemos uma revisão das respostas e uma reflexão com o apoio do texto Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos do prof. Fernando Becker.
Perguntas:
O que é, para você, o conhecimento?
Para você, como ocorre a aprendizagem?
Considerando suas respostas anteriores, como deveria ser, na sua opinião, o ensino na escola?

No primeiro questionamento, após a leitura do texto fiz uma retificação: o conhecimento não são apenas aprendizados que guardamos na memória, mas construções feitas através da ação assimiladora e acomodadora que o sujeito cria algo novo, segundo Becker “ é síntese do que existia, antes, como sujeito - originariamente, da bagagem hereditária - e do conteúdo que é assimilado do meio social “ dessa forma há acréscimos aos conhecimentos já existentes favorecendo o processo de aprendizagem. Assim é possível estabelecer na relação professor - aluno um modelo pedagógico relacional, por conseguinte, favorecendo a adoção de uma epistemologia relacional, mas cabe ao professor sugerir materiais que colaborem na exploração desse modelo. Aprendi no meu tempo de estudante dentro de uma pedagogia diretiva, onde o conhecimento é baseado na teoria empirista. Somente como aluna da graduação que me sinto envolvida na construção do ensino-aprendizagem.
No segundo questionamento proposto, o substantivo “Ação” é o principal meio para que se estabeleça a aprendizagem, pois além do estabelecimento de uma relação entre sujeito, é preciso“ação e tomada de consciência da coordenação das ações” .

domingo, 5 de abril de 2009

O Eu e o outro, diferenças, ancestralidade.

A partir da aula presencial de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História e a atividade solicitada, conduziram-me a reflexão sobre minha ancestralidade e a necessidade do resgate de valores na escola, ponto que está em baixa atualmente.
De acordo com o texto “ Em busca de uma ancestralidade brasileira” é preciso que o educador conheça sua história através de suas familias para que possam auxiliar seus alunos a conhecer sua própria história. Para resgatarmos valores humanos uma alternativa é fazer com que os alunos busquem sua ancestralidade, pois segundo Mundurucu “É preciso trazer a figura dos antepassados para dentro da escola. Trazer suas histórias, seus comprometimentos, suas angústias, sua humanidade”. Uma atividade que auxilia, é trabalhar com os alunos construções de linha de tempo, experiência que vivenciei pessoalmente construindo a minha linha de tempo, e na escola com as crianças, onde eles constríram uma linha de tempo sobre as tarefas realizadas durante o período escolar, desde a hora da entrada até a hora da saída. Atividades estas, realizadas para a interdisciplina Representação de mundo pelos estudos sociais.
Esse tipo de exercício, facilita a compreensão das duas dimensões do tempo: o físico e o social. O tempo físico possibilita a localização no tempo, situar fatos de nossa vida /ou das crianças, e o tempo histórico ou social possibilita a análise dos contextos de época. Também oportunizou que eu me conhecesse melhor através do meu olhar e pelo olhar do outro. Além disso, resgatei lembranças do meu tempo de infância na convivência com a família e com a escola.