quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Teses

Acrescento complementação da atividade referente às “teses” e aos comentários.
Acredito que tese 7 tenha sido pensada sobre aprendizagem de crianças bem pequenas e da educação infantil, pois sabemos que crianças acima dos sete anos de idade já estão na fase que Piaget denomina de Período das operações concretas, onde já coordenam pontos de vistas dos outros e interiorizam as ações, claro que, embora consigam realizar operações mentalmente, estas se referem a “situações e objetos passiveis de serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta". E nesta fase as crianças fazem muitas perguntas, inclusive dão sugestões e opiniões sobre determinados assuntos. Outra tese é referente ao pergunta norteadora e seu papel organizador – "determinar a questão norteadora, significa definir qual o caminho de pesquisa e investigação a seguir. Poder-se-ia criar um roteiro de reflexões para melhor refinar a linha de investigação nos PAs."
A pergunta norteadora deve partir das dúvidas, das curiosidades dos alunos, por esse motivo seria importante levantar questões sugeridas eles. Foi o que fizemos na realização de nossos projetos, a partir das aulas presenciais formamos os grupos e criamos os nomes. Partimos de perguntas de acordo com nossos anseios, curiosidades e necessidade ao encontro de respostas, e para tanto buscamos argumentação teórica nas disciplinas do semestre, (...) trata-se de defini-lo em relação às demandas que os alunos propõem. Nesse sentido, leva-se em conta uma organização curricular baseada nos interesses dos estudantes (Hernández e Sancho, 1989). Enfim, as teses foram um excelente meio para reflexão sobre os Pas.

domingo, 22 de novembro de 2009

Teses sobre PA

Na interdisciplina do Seminário Integrador realizamos a partir de “teses” ( afirmações) que foram elaboradas na atividade “preparando a atividade 5” uma tabela onde expressamos nossas posições sobre as afirmações selecionadas.
Para cada tese teríamos que optar por uma das posições: “Concordo”, “Discordo” ou “Não sei decidir”. Após a escolha deveríamos buscar elementos e argumentos para reforçar nossos posicionamentos.

Tese 2 - “Desenvolver um PA sozinho é interessante, pois assim podemos ir mais rápido e cumprir mais cedo a nossa atividade, evita brigas e desentendimentos”.
Discordo. Como seria possível estabelecer um clima de trocas de saberes onde um aprenda com o outro? A construção de PA individual não significa que poderemos ir mais rápido, ao contrário poderemos demorar mais, isso está diretamente relacionado ao envolvimento de cada um no projeto. Quanto à diversidade de pensamentos às vezes pode ocorrer algumas discordâncias, mas estas acabam sendo positivas à medida que vamos aceitando as colocações de nossos colegas, pois segundo Maturana, na Objetividade-entre-parênteses é a aceitação de que há muitas verdades dependendo de quem observa. Pessoas pensam e divergem muitas vezes sobre um mesmo tema ou de um mesmo filme, por exemplo, na elaboração de um de nossos PA houve algumas divergências como podem ser constatadas nas postagens do Fórum aberto Grupo 1 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS. Na colaboração individualista nós construímos um PA em equipe.
Tese 7 -"O PA é uma proposta que não deve ser desenvolvida com crianças, pois estas têm dificuldades de perguntar e não têm estrutura cognitiva para entender a proposta".
Discordo. Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo do sujeito passa por estágios, papel preponderante nesse aspecto é do meio social, que pode contribuir no avanço do processo, mas depende da experiência em que o indivíduo é submetido. E para que ocorra o desenvolvimento das estruturas cognitivas a ação exerce papel fundamental, mas ação essa, que parta das necessidades. Na teoria piagetiana a ação assimiladora busca promover uma necessidade de origem endógena, e “os novos elementos a serem assimilados constituem-se na novidade que obriga o sujeito a realizar acomodações das estruturas já existentes”. No período pré-operatório que vai de 2 aos 7 anos a linguagem está atrelado ao desenvolvimento da inteligência, por isso é importante respeitar as especificidades das idades ao desenvolver um PA com crianças, instituir como foi abordado no filme “Bruxa Onilda”, processos gerais como o lúdico, o afeto, a fantasia, a linguagem, o imaginário, ou seja, vincular a dimensão do conhecimento.

domingo, 15 de novembro de 2009

Temas Geradores

Na interdisciplina de Didática, realizamos uma reflexão sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica a partir de leituras acerca da observação de Paulo Freire em relação à alfabetização de adultos e a argumentação de Frei Betto frente a esta mesma situação.
Em muitas escolas ainda, convivemos com práticas baseadas em uma postura pedagógica firmada em uma epistemologia empirista, onde o professor é detentor da verdade, decidindo como e o que o aluno deve aprender.
Em um desenvolvimento de projeto com os alunos, geralmente encontramos professores que decidem o tema a partir daquilo que julgam ser interessantes para os mesmos. Encaminham o rumo da pesquisa e a forma como será abordado, ao passo que aos alunos cabe aceitarem as normas previamente estipuladas. Todavia, para se construir conhecimento, deve haver a interação de todos, interação com meio, sujeito e com o objeto em estudo através de contatos com materiais e questionamentos que nos possibilitem novas descobertas, criando conflitos e aguçando a curiosidade. É que temos aprendido na prática no desenvolvimento de nossos Projetos de Aprendizagem ao longo da caminha no PEAD. Conforme Paulo Freire, “o que se pretende investigar, realmente, não são os homens, como se fossem peças anatômicas, mas o seu pensamento-linguagem referido à realidade, os níveis de sua percepção desta realidade”.
Pessoas pensam e tem opiniões diferentes sobre um mesmo tema (assunto) o que enriquece uma atividade, ou seja, somente através do diálogo que se estabelece um clima de troca de experiências, e não da imposição de apenas um ponto de vista. Podemos inferir frente alfabetização de adultos, através da observação de Frei Beto, “o mundo desigual pode ser lido pela ótica do opressor ou pela ótica do oprimido. Resulta uma leitura tão diferente uma da outra como entre a visão de Ptolomeu, ao observar o sistema solar com os pés na Terra, e a de Copérnico, ao imaginar-se com os pés no Sol”. Mas, é preciso inaugurar “o diálogo da educação como prática da liberdade” proporcionar ao aluno que saía da passividade onde só recebe informações, para uma situação ativa em busca de respostas para suas inquietações, e para isso os temas geradores devem partir da vivência da realidade dos educandos.

domingo, 8 de novembro de 2009

O conhecimento histórico

Para contemplar uma reflexão sobre a proposta de trabalho de Jean Itard com o menino Victor foi sugerido pela interdisciplina da LIBRAS o filme “O menino Selvagem” e textos sobre a história de surdos. Para tanto, foi solicitado uma comparação de situações vivenciadas por Victor com situações da história dos surdos.
O médico Jean Itard, em 1800, utilizou um menino como objeto de investigação científica através da educação. Aparentando ser mudo e surdo, um garoto com idade aproximada entre 10 e 12 anos foi encontrado nas florestas de La Caune, Sul da França.
Como Victor, os surdos foram objetos de curiosidade da sociedade e vistos como sujeitos estranhos a ela, como acontecia na Idade Média. Além disso, consideraram o garoto como “anormal” ou “doente” como os surdos eram considerados pela sociedade. Na Idade Moderna, os mesmos foram submetidos a métodos como “Oralismo puro” criado pelo alemão Samuel Heinicke, assim como foi submetido o garoto Victor. Mas, apesar dos esforços do médico e professor em torno da linguagem oral e a alfabetização, como se observa no filme, o menino não conseguiu falar e a sua evolução não foi significativa provavelmente devido aos métodos inadequados utilizados para aprendizagem.
De acordo com as leituras, na educação de surdos, preponderam dois modelos o clínico e o sócio-antropológico. O modelo clínico enfatiza as práticas discursivas e os dispositivos pedagógicos da patologia e da deficiência, propondo terapias para o desenvolvimento da fala e a cura da surdez. O modelo sócio antropológico opõe-se ao modelo clínico e enfatiza a cultura surda, língua de sinas e a comunidade surda. Se comparado os dois modelos, conclui-se que foi o modelo clinico que Itard utilizou para a educação de Victor. Mas, segundo Skliar (1998, p. 9) são modelos diferentes, entretanto, (...) “mas que transitam, flutuam entre eles como, por exemplo, as significações lingüísticas, históricas, políticas e pedagógicas”.
Quanto as ações governamentais práticas relacionadas a educação inclusiva, ainda caminha em passos lentos, pois convivemos em muitas escolas públicas, com pouco ou quase nenhum material adequado as necessidades de alunos com necessidades educacionais, faltam professores com especialização adequada, capacitação do profissional do ensino regular para a integração desses educandos nas classes comuns. Mas alguns avanços estão sendo contemplados na prática referente à cultura surda como: o reconhecimento da Libras na legislação, criação de escolas bilíngües, cursos de formação de professores especializados.

domingo, 1 de novembro de 2009

Plano de Aula

Para contemplar a atividade proposta pela interdisciplina Linguagem e Educação referente a elaboração de uma primeira versão de um plano de aula para um dia letivo, para minha temática focalizada, optei pelo “Trabalho infantil”. Temos crianças que chegam atrasadas na escola, então procuro saber o motivo pelo atraso, algumas justificam alegando que antes de sair tiveram que dar banho no irmão mais novo e levar para escolinha, ou arrumar a casa e aquecer a refeição antes de sair.
Nível/ Etapa de Ensino: 3ª série, Ensino Fundamental.
Justificativa: Em nossa escola convivemos com uma realidade onde alguns alunos, ainda na infância, vivem ou têm responsabilidades de adultos cuidando se seus irmãos mais novos ou responsáveis pelas atividades domésticas enquanto os pais trabalham. Esse quadro às vezes implica na falta de tempo para os estudos ou desistência da escola.
Para contemplar o assunto escolhi o texto “Na escuridão miserável” de autoria do escritor Fernando Sabino. Segundo, BETOLILA; SOARES, 2007 (...) "Assim, para a inserção plena da criança no mundo da escrita, é fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis". É preciso utilizar temas que fazem parte da realidade dos alunos, além disso, utilizar jogos, exercícios sobre as diferentes linguagens e a sistematização na construção de novos conceitos para que ele venha a compeender para que serve a lingua escrita e se servir dela.
Objetivo:
- Levar o aluno a uma reflexão sobre o trabalho na infância.
- ativar o conhecimento prévio em torno do tipo de texto;
- identificar elementos da situação de produção;
- localizar informações no texto;
- analisar efeito da pontuação empregada;
- identificar recursos para reprodução da linguagem oral;
- reconhecer trecho descritivo.

domingo, 25 de outubro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Para a interdisciplina da Educação de Jovens e Adultos, foi criado um Fórum para que, em grupos, realizássemos uma discussão e reflexão a partir da leitura do texto de Regina Hara, “Alfabetização de adultos: ainda um desafio”.
Destaco algumas colocações que considerei fundamentais, tais quais: à metodologia, muitas vezes, tem sido empregada de uma forma simplista, uma “leitura mecânica do método Paulo Freire” confirmando o sistema linear presente na educação brasileira. Ou seja, os alunos estão constantemente submetidos às tentativas de práticas, geralmente frustrantes dos educadores. Esses processos inadequados em que podem estar submetidos os que não se alfabetizam nos levam a refletir sobre a ação educativa com competência que possam assegurar o ensino da Eja de qualidade.
Os alunos da Eja são provenientes de classes menos favorecidas e trabalhares onde os esforços físicos são bastante exigidos, então é fundamental considerar o fator limitante cansaço. Destaco ainda, a referência ao incentivo que leva o adulto a se alfabetizar, além de obter um emprego melhor e saber assinar seu nome, “(...) pode haver, e quase sempre o há, a intenção de partilhar o saber socialmente acumulado nas diferentes áreas”. Esses trabalhadores trazem consigo uma experiência, que deve ser compartilhada e valorizada através das práticas educacionais.
Em respeito ao universo do educando vê-se a necessidade de novas iniciativas que leve em conta que "toda prática educativa envolve uma postura teórica por parte do educador. Esta postura em si mesma implica - às vezes mais, às vezes menos explicitamente - numa concepção dos seres humanos e do mundo". A importância do incentivo a escrita a partir do que o aluno sabe considerando seu potencial do que pode fazer, pois é através da motivação que esse vai adquirindo a coragem necessária para se expressar e registrar. A correção é um processo gradativo que será incorporado aos poucos. É preciso utilizar estratégias através de textos (conto, notícias ou poemas) e suas particularidades, por exemplo, exploração da estrutura como: os personagens e suas falas, identificar os pronomes, o plural, o valor das interjeições no texto, mas que cada aluno trabalhe dentro de suas possibilidades.
Segundo Hara, (1992) “o conjunto de habilidades, tem papel determinante na construção da autonomia”. Nesse caso à linguagem oral é a maneira de exercitar a expressão na elaboração e organização de dados. Como diz a colega Rosali o professor deve fazer uso da palavra para estimular seus alunos.

domingo, 18 de outubro de 2009

Contação de História

Práticas de Leitura, Escrita e Oralidade no contexto Social.

Convidei a aluna Brenda, 9 anos de idade, cursando a 3ª série, anos inicias do ensino fundamental na EEEM Alberto Torres, para contar uma história. Somente alguns momentos antes da gravação que ela ficou sabendo que teria a liberdade de escolher a história para contar, mas fez questão de arrumar o cabelo e passar batom antes. Então narrou o conto infantil “Chapeuzinho Vermelho” enquanto eu filmava.

Análise a partir do texto “Tem um monstro no meio da história (GURGEL, 2009)” e do vídeo “Pensamento infantil – A narrativa da criança”.
A menina demonstrou ter familiarização com os aspectos estruturais como: narrativa, marcadores de tempo e espaço e contextualização de situações. Seguiu a seqüência dos eventos e utilizou expressões faciais e corporais conforme a situação no desenrolar da história, por exemplo, gestos com as mãos como se estivesse batendo na porta; na passagem em que o lobo se veste com a roupa da vovozinha, faz gestos como se estivesse se vestindo. Além disso, tenta imitar a voz do lobo se passando por vovozinha e no diálogo final entre o lobo e o Chapeuzinho, imita a Chapeuzinho através da voz e expressões faciais.
Brenda não separa, ainda, totalmente a ficção de situações reais como é possível constatar no seguinte parágrafo: “Quando ele devorou a vovozinha! Ele se vestiu de vovozinha e ficou deitado na cama costurando”. Há uma referência a uma situação da vida real, onde se verifica a presença do sincretismo, ou seja, “a liberdade de associar elementos da realidade segundo critérios pessoais, pautados principalmente por afetividade, observação e imaginação”. Enfim, é importante o incentivo familiar ao discurso narrativo desde os primeiros anos de vida, seja através de relatos de situações cotidianas e ou histórias (textos literários lidos e contados). É através do estímulo que o adulto proporciona a criança, que esta vai aprendendo a separar experiências do cotidiano e o que está no plano da imaginação, como se constata no vídeo sobre o “Pensamento Infantil”. O adulto também servirá de modelo para a criança da forma de se comunicar, sendo a oralidade (...) “um dos principais motores do desenvolvimento na primeira infância e aspecto-chave da creche e da pré-escola”.

domingo, 11 de outubro de 2009

Projeto de Aprendizagem

Para a interdisciplina do Seminário Integrador VII, em grupo, desenvolvemos um Projeto de Aprendizagem tendo como pergunta norteadora: “Quais os Métodos de Alfabetização? Existe um método mais eficaz?” Então nos engajamos no trabalho do processo um dos pressupostos do PAs. Para tanto, partimos de perguntas, que na aula presencial elaboramos de acordo com nossos anseios, curiosidades que necessitavam respostas. Organizamos nossa tabela de “Dúvidas Temporárias e Certezas Provisórias” no sentido de orientar as buscas; questionários para o trabalho de campo; referencial teórico necessário para dar sustentação ao nosso projeto e por fim, criamos na aula presencial, com a Professora Luciane, nosso Mapa Conceitual para evidenciar as redes de conceitos abordados nos textos.
Colaborei em etapas como nas Dúvidas, por exemplo: Uma das questões que sugeri: A utilização do computador por crianças de 3 a 5 anos é um meio de acesso ao letramento? Nas Certezas procurei responder ao seguinte questionamento da colega Ivete: “Como os pais podem colaborar na alfabetização?”
Os pais podem propiciar a criança o contato com material cultural, pois ao perceber seu uso pelos familiares a criança chega à escola com noções da língua escrita. O professor ao identificar essas aptidões adquiridas ( letramento) pode trabalhar criando um ambiente propício para a aprendizagem.
Para o trabalho de campo entrevistei profissionais da escola onde trabalho que responderam a perguntas relacionadas a alfabetização como: Podemos dizer que existe um método eficaz de alfabetização?
Minha participação na conclusão do PA: Alfabetização é um processo que vai além do decifrar códigos alfabéticos e numéricos, tendo como principal objetivo conduzir o alfabetizando ao letramento, esse que não vise somente à alfabetização e promoção da escola, mas sim a “socialização através de práticas do uso da leitura e da escrita”, que considere as experiências cotidianas e as diferenças dos grupos de pertencimento de seus alunos.
De acordo com as pesquisas realizadas, bem como textos referentes as assunto conclui-se que não se trata exclusivamente da eficácia do método para garantir a alfabetização. Pois, o método em si não garante aprendizagem, mas a preparação adequada do professor capaz de utilizar estratégias, criando um ambiente de motivação, são fatores determinantes no processo. Segundo Hara (1992), “não é o método que se elege que promove a alfabetização, mas é todo um conjunto de conhecimentos e a postura intelectual que adotamos com relação aos sujeitos e ao objeto da aprendizagem”.
O projeto na integra consta na Lista de Links:
Projeto de Alfabetização

domingo, 4 de outubro de 2009

Libras - Cultura Surda e Comunidade Surda

Para a interdisciplina de Libras desenvolvi uma atividade que incluía a contemplação de algumas questões como: Você conhece alguma pessoa surda? Qual sua opinião sobre as pessoas surdas?
Com base na leitura da unidade 1. Como você faria para conversar com uma pessoa surda? Quais os aspectos da cultura surda você acha importante para interagir com pessoas surdas?

Após as leituras referentes à comunidade e cultura surda conclui-se que apesar de várias tentativas feitas no sentido de desestimular o uso de sinais, a comunidade surda reconheceu “LIBRAS como sua língua natural, a qual reflete valores culturais e guarda suas tradições e heranças vivas”. Entre os desestímulos empregados aos surdos estão à criação de mitos, discriminação e maus tratos aos que não conseguiam utilizar a linguagem oral, proibição do uso de sinais, entre outros. Para conquistar seus direitos frente a uma sociedade que impõe seus valores, foi preciso organização de movimentos sociais em prol da valorização e reconhecimento de sua cultura, que segundo Patrícia Pinto, “(...) em oposição a todas as ações homogeneizadas da vida social”. Pois não se pode concordar que uma elite dominante em detrimento de sua cultura prive pessoas de construir suas próprias identidades.
Conheci um funcionário de escola que nasceu com uma deficiência congênita auditiva parcial, mesmo não utilizando a língua de sinais, enfrentando dificuldade de expressão oral, conseguia se comunicar e expressar seus sentimentos. Seu nome é José, e para me comunicar com Sr. Zé, além de falar pausadamente olhando de frente em seus olhos, fazia uso de gestos, expressões faciais e corporais. Para chamar sua atenção utiliza um toque no braço ou no ombro. Ele, para se comunicar com as pessoas além da fala e gestos, utilizava muito os sinais de cumprimento “um abraço”, “eu” e “até logo”. Para interagir com pessoas surdas, considero que além dos meios já citados, outros aspectos da cultura surda, como acenar para chamar sua atenção, batidinhas no chão ou fazer piscar a luz, apontar, desenhar, escrever ou dramatizar, são estratégias que podemos utilizar para estabelecer um ambiente de interação onde ambos se beneficiem.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tipos de Letramento: Social e escolar

De acordo com Kleiman (2006), as práticas de letramento adotadas em escolas brasileiras são semelhantes as práticas do contexto americano ideologicamente determinadas. A metodologia pedagógica contempla o modelo autônomo onde é privilegiado o ensino para crianças, filhos de pais escolarizados que incentivam seus filhos com o evento da escolarização seguindo ou se aproximando do padrão empregado nas instituições educacionais, por outro lado, exclui uma grande massa que não recebeu os estímulos necessários até o ingresso na escolarização. Em nossa escola, por exemplo, na biblioteca temos “O cantinho da Leitura” onde os alunos de uma determinada turma das séries iniciais, sentados sobre algumas almofadas, ouvem atentos à professora que com ênfase conta histórias infantis, selecionadas (entre as disponíveis na biblioteca). Após a leitura a professora indaga sobre o que gostaram e sobre os personagens que chamaram maior atenção.
Entretanto, observa-se práticas sociais por grupos como a família, a igreja, o trabalho em contextos: políticos, econômicos e culturais com objetivos específicos, ou seja, praticam um tipo de letramento que a escola se preocupa.
No entanto, não é por acaso que as instituições educacionais seguem este padrão, pois as práticas sociais de uso da leitura e da escrita são criadas por grupos para além da escola que visam a continuação do método. Os educadores que receberam essa instrução, também os repassam aos educandos e as próprias instituições reproduzem e regulamentam o processo. Enfim, o assunto que trata a autora, vem contribuir para uma reflexão sobre novas possibilidades de se pensar um tipo letramento que não vise somente a alfabetização e promoção da escola, mas que inclua práticas sociais na formação de sujeitos com base em suas experiências cotidianas e as diferenças dos grupos de pertencimento.

domingo, 20 de setembro de 2009

O que é planejar?

Através da leitura do texto: “Planejamento: em busca de caminhos” (RODRIGUES, 2001) realizei uma reflexão articulando as experiências escolares com os apontamentos da autora.
Para realizar a atividade a professora Luciane, de uma turma do 3º ano, das séries iniciais, gentilmente, cedeu-me seu Diário de Classe.
Em relação à experiência relatada pela autora no início do texto e a prática docente cotidiana, as respostas foram de acordo com depoimento da professora da classe e diálogos com outros profissionais de setores.
No início de cada ano letivo, nos primeiros quinze dias é feito uma revisão dos conteúdos trabalhados no ano anterior seguindo algumas orientações do setor pedagógico. O planejamento que é realizado para um ano é o mesmo utilizado no ano seguinte. Mas, nem sempre é possível seguir exatamente o que foi planejado para o dia, semana ou trimestre. As professoras do CAT conversam entre si para refazer certos ajustes que não trouxeram o resultado esperado para uma determinada turma, por exemplo, se alguns alunos de uma determinada turma do mesmo ano, não foram alfabetizados. Após o diagnóstico, estratégias de inovação são acrescentadas à metodologia de ensino.
Os recursos mais utilizados são: giz, apagador e nos trabalhos em grupos, quando envolve atividades práticas, as crianças trazem o material de casa, como: cartolina, lápis de cor e cera, materiais recicláveis.

Elaborei cinco perguntas que considero importantes para fundamentar o planejamento de ensino:
1) Como estimular meus alunos que aprendam a ler de modo reflexivo?
2) De que maneira poderei incentivar o meu aluno a criar habilidades de interpretação autônoma através da matemática?
3) Como despertar no aluno o gosto pela pesquisa?
4) De que forma poderei incentivar a criatividade e aprendizagem das crianças através do lúdico?
5) Como estimular a aprendizagem significativa através de projetos?

Enfim, é fundamental que o profissional registre os acontecimentos ocorridos no cotidiano escolar, bem como as práticas docentes, pois segundo Rodrigues, “planejar é a constante busca de aliar o "para quê" ao "como", através da qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo”.

domingo, 13 de setembro de 2009

Proposta Pedagógica de Comênio

Na disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação – B, a partir das observações da proposta pedagógica de Comênio “Orbis pictus” (“O mundo em imagens”) respondemos a algumas questões, por exemplo, identificação no cotidiano escolar da proposta pedagógica analisando as relações entre as idéias do autor e meu contexto de trabalho.
Quanto ao realismo do ensino, Comênio “propõe que os alunos façam experiências por conta própria e aprendam a partir das próprias observações e não somente repetindo o que outras pessoas disseram (cap. 18).” Por exemplo, através de contatos junto a direção, consegui uma visita às instalações da engarrafadora Liquigás, Cia de Canoas para uma turma de alunos do ensino fundamental. Na disciplina de Português, a partir das observações eles elaboraram uma redação sobre o processo, práticas técnicas de segurança na correta utilização do GLP.
Temos a “Hora do conto”, apresentação de peças de teatro e filmes, além disso, todos os anos são realizados exposições, como por exemplo, a feira do livro e gincanas com o objetivo de integração e participação ativa de toda a comunidade escolar. Na última, houve confecções de lixeiras e bancos pelos alunos. As lixeiras estão distribuídas pelos corredores da escola e os bancos estão expostos no saguão. E, em sala de aula em meio a uma metodologia mais tradicional, alguns profissionais procuram trabalhar o lúdico através de jogos, música e brincadeiras. No que se refere ao ensino igual para todos os níveis das camadas sociais e para ambos os sexos, a escola atende uma comunidade de classe média e classe média baixa onde se observa uma grande diversidade. Recebe os alunos sem distinção de raça, cor, sexo ou credo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Linguagem e Educação

Em relação à fala ou a escrita há diferenciações dependendo do contexto. Em nossas avaliações de finais de semestres referente à apresentação oral (workshop) e a Reflexão – Síntese, por exemplo, devemos escolher as palavras corretas para transmitir nossas experiências. O mesmo ocorre na escrita, em ambos devemos fazer uso da linguagem adequada. Já para escrever um e-mail ou em contatos virtuais como MSN e A2 não há tanta preocupação com a escrita e sim com o conteúdo.
Na escola, um aluno de sete anos, que veio do interior do estado, referindo-se a cantina da escola, me fezendo a seguinte pergunta: “Minha mãe dexo pago alguma coisa pra mim come aí no buteco? Nesse caso, contemplou o linguajar de sua comunidade. Em outra situação, quando auxiliava um aluno da quinta série a redigir uma redação, observei que contemplava termos e abreviações que os adolescentes costumam usar em conversas virtuais com colegas.
Precisamos criar espaços em nossas escolas para “discussões mais amplas a respeito dos discursos sobre currículo, planeja­mento, avaliação e seus desdobramentos no contexto escolar enquanto regu­ladores das nossas expectativas em tomo da leitura, escrita e oralidade em sala de aula” (DALLA ZEN; TRINDADE, 2002, p. 5). Bem como, uma reflexão sobre as concepções de nossas práticas, o quanto estamos submetidos a tais discursos, pois no Brasil, as políticas educacionais sempre estiveram relacionadas com economia se adaptando as estruturas sócio-econômicas vigentes e de fortalecimento de grupos dominantes.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Introdução à Didática

Através da interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação – B com base na leitura do texto “ O menininho”, de Helen Buckley e charge de Luis Fernando Veríssimo referente ao tema Aventuras da Família Brasil, respondi questões como: . Quais atividades você, enquanto professor/a, desenvolve com seus alunos de modo a possibilitar que estes cresçam com autonomia e desenvolvam sua criatividade?
Sempre que preciso desenvolver as atividades do curso PEAD, solicito uma turma emprestada da 4ª série.
Em uma experimentação de Teatro utilizei uma caixa de surpresas contendo vários objetos. Através do jogo foi possível desenvolver um terceiro momento que não estava previsto e que foi proposto pelos próprios alunos, onde eles criaram um cenário para retratar o tema relação familiar. Segundo Ana C. Reckziege, (...) “temos que estar sempre com a percepção e capacidade de improvisação, e de possibilidade de alteração de rumo, super aguçadas”. Uma experiência marcada pela ludicidade com o tema História da música popular Brasileira para crianças: utilizei o livro e o Cd de Simone Cit. Criamos um jogo de ações e brincadeiras enquanto as músicas tocavam. O brincar estabelece um equilíbrio nas formas de pensar, sentir e agir que são fundamentais na convivência com o outro; trabalhei com os alunos conceitos como preconceitos, identidade e discriminação através de um mosaico étnico-racial da turma. No desenvolver da atividade, um aluno no primeiro momento omitiu a origem africana de seus familiares, ressaltando a origem portuguesa; após o trabalho em grupo, porém, onde cada um contou para os outros colegas sobre a convivência e relacionamento em sua família, houve a espontaneidade e, então, assumiu sua descendência também africana, pois “a identidade se confirma para o indivíduo, na diferenciação dos outros e na assimilação da identidade do grupo que designa e identifica como seu”. Solicitei que através de desenhos, representassem sua família, incentivando a autoria sem uso de estereótipos. Organizamos uma exposição socializando com outras turmas; em matemática, procurei adaptar exercícios para oportunizar a justificativa de respostas.

domingo, 28 de junho de 2009

Relações entre os textos de Kant e Adorno


Para a interdisciplina de Filosofia estamos desenvolvendo uma atividade em dupla em três etapas. Na primeira elaboramos duas perguntas relacionando os textos de Kant e Adorno e enviamos para a nossa colega de dupla, na segunda etapa elaboramos um texto incluindo as duas perguntas e as respostas às mesmas. Aqui postos as respostas propostas pela minha colega Nara Regina:
“O homem é a única criatura que precisa ser educada. Por educação entende-se o cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a disciplina e a instrução com a formação. Conseqüentemente, o homem é infante, educando e discípulo.”O homem é o único ser que necessita de cuidados por isso a necessidade educacional. Aos pais cabe a educação familiar, disciplinar e impor limites a seus filhos e a educação escolar cabe a responsabilidade de formar o homem para cidadania. A educação só pode ser transmitida por outros homens que seriam os responsáveis para transformar a “animalidade em humanidade”, pois é através da razão que o homem pode sair desse estado bruto para a pratica do bem, distinguir se “uma coisa será boa ou má”. A educação para Adorno deve ser voltada para a prevenção da barbárie nazista através da não repressão do medo, mas para o esclarecimento e emancipação individual, ou seja, uma educação de pleno sentido para a auto-reflexão. Que o sujeito saiba pensar, refletir sobre os motivos que levaram ao horror.
Para a “desbarbarização do campo”, sendo um dos mais importantes objetivos educacionais, além da educação básica, sugere programas de televisão e a criação de equipes de voluntários e grupos educacionais para ensinamentos “que visem ao preenchimento das lacunas mais ameaçadoras”. Enfim, um homem sem educação é um bárbaro capaz de cometer atrocidades como a de Auschwitz. Portanto, a importância do cuidado com a infância. Segundo Adorno, é preciso criar medidas preventivas contra atrocidades como a de Auschwitz “primeiro, a educação infantil, sobretudo na primeira infância” pois é na primeira infância, entre três a seis anos de idade, de acordo com estudos, a fase em que se estabelece a base para todas as aprendizagens humanas e relações sociais, mas nesta etapa, além da escola a família deve participar.
Conforme Kant, quanto o cuidado com a infância, deve ser submetido a regras que impõe limites à criança, por exemplo, o constrangimento imposto tem por objetivo prepará-la para ser livre no futuro dispensando os “cuidados de outrem”. Essas medidas são necessárias, pois ao se tornar adulto precisa ser independente dos pais, ou seja, providenciar seu próprio sustento, principalmente os ricos e os filhos dos príncipes. Mas, os planos para a arte de educar deve seguir “ um princípio da pedagogia: não se deve educar as crianças segundo o presente estado da espécie humana, mas segundo um estado melhor, possível no futuro, isto é, segundo a idéia de humanidade e da sua inteira destinação” para que a ciência ocupe o lugar do mecanicismo evitando assim, que uma geração destrua o que a geração anterior construiu.
Por essas razões, tanto Kant como Adorno veem a educação em seu pleno sentido moral se voltada para uma reflexão crítica.

domingo, 21 de junho de 2009

Concepções de índio

Conhecer alguns aspectos dos povos indígenas brasileiros, através do que eles próprios dizem sobre si; o conhecimento do modo de vida dos povos indígenas do Rio Grande do Sul, uma proposta da atividade da interdisciplina: Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História - B
A partir da leitura do texto “Os índios no Brasil: quem são e quantos são”,escrito pelo representante do povo Baniwa, Gersen dos Santos Luciano, buscamos explicar como e por que se constituíram as contradições que seguem: índios X povos indígenas / generalização X identidade étnica, bem como, sugerir formas de desfazer pré-conceitos que predominam ao se falar de povos indígenas.
Aprendemos nas escolas que calendário traz o dia do índio e que através de estereótipos feitos pelos adultos, ou seja, reprodução de índios com saia de penas, espaços terrestres cercados por ocas nos é transmitido à referência dos índios brasileiros e da América. Muito pouco ou quase nada aprendemos sobre os índios e as regiões que habitam no Rio Grande do Sul, sua cultura, seus hábitos e costumes, muito menos sobre a diversidade de povos existentes em nosso país. Uma explicação contraditória a que aprendemos nos livros escolares sobre os habitantes encontrados no continente americano, que até nos dias atuais são denominados de “índios” ou “indígenas” é um apelido genérico, pois foi o resultado de um mero erro náutico, que aconteceu por ocasião da viagem rumo às Índias, do navegador italiano Cristóvão Colombo. A frota que partiu da Espanha em 1492 ficou à deriva por vários dias até alcançar uma região continental que Colombo imaginou que fossem as Índias, mas que na verdade, era o atual continente americano. Segundo a definição técnica das Nações Unidas, de 1986, os povos e as nações indígenas são aqueles que, consideram a si mesmos distintos de outros setores da sociedade, e estão decididos a conservar, a desenvolver e a transmitir às gerações futuras seus territórios ancestrais e sua identidade étnica, como base de sua existência continuada como povos, em conformidade com seus próprios padrões culturais, as instituições sociais e os sistemas jurídicos.
Enfim, em nome da nacionalização e expansão econômica, os povos indígenas passam a negar a designação índio ou indígena bem como as identidades étnicas como estratégia de sobrevivência. Somente com a organização do movimento indígena a partir de 1970, que aceitam a denominação, provendo a identidade multiétnica de todos os povos do território brasileiro. O termo parente foi utilizado no sentido de valorização positiva da denominação genérica de índio ou indígena, para simbolizar a superação do sentimento de inferioridade imposto aos povos indígena pelos colonizadores durante todo o processo de colonização.

Sugestão de desfazer pré-conceitos:
Propor atividades que incluam nos conteúdos de estudo, principalmente em aulas de história, por exemplo, além de se trabalhar o contexto histórico na época colonial, deve-se trabalhar com a realidade atual, com textos escritos por autores indígenas que retratem a realidade, principalmente do ponto de vista do índio para que os alunos venham a compreender as contradições, as causas que geraram a discriminação e a construção dos mitos. A criação do mosaico étnico-racial apresentou resultados positivos, pois a partir dos dados é possível aprofundar o assunto sobre o conhecimento da composição étnico–racial dos alunos de da comunidade, bem como, utilizar os dados das mistura étnicas observadas na turma para introduzir o tema povos indígenas, que devem ser abordados durante todo o ano escolar. Os Parâmetros Curriculares Nacionais nos orientam sobre a abordagem de especificidades étnicas presentes no Brasil nas séries iniciais como: moradia, vestimenta, educação, alimentação, pode-se trabalhar intercalando o passado e o presente, além disso, oportunizar aos alunos que eles façam as ilustrações espontaneamente, sem estereótipos.

REFERÊNCIA
Os índios no Brasil: quem são e quantos são
Texto extraído do Livro “O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje” – Brasília, 2006.
Autor: Gersen dos Santos Luciano – Baniwa

domingo, 14 de junho de 2009

Mapas Conceituais





Na aula presencial, dia 02/06/09 da interdisciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II, em grupo construímos um mapa conceitual sobre alguns conceitos da teoria piagetiana tais como: Ação Acomodação, Adaptação, Aprendizagem, Assimilação, Classificação, Conservação, Construção , Desenvolvimento, Equilibração, Equilíbrio, Esquema, Estádio, Estrutura, Inteligência, Interação, Operação, Operatório concreto. Operatório Formal, Representação, Pré-operatório, Reversibilidade, Sensório-motor, Seriação, Transformação.
Como orientação inicial para o trabalho com os mapas conceituais a cada grupo foi distribuído uma lista de palavras-chave para ajudar na construção da resposta da pergunta inicial. Essa orientação estava baseada em duas regras básicas. A primeira era a de que sempre deveria haver um verbo – conjugado corretamente – na ligação entre as duas palavras-chave (conceitos). A segunda era que todo conjunto Conceito um – Frase de Ligação – Conceito dois formasse uma sentença completa e que fizesse sentido sozinha.

Foi um desafio rico, precisamos treinar para que mais tarde venha a ser um instrumento de trabalho nas escolas, pois segundo Joseph Novak ( seu criador) é uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento. Na próxima versão faremos as complementações sugeridas pela professora.


Componentes do Grupo:
Andréia Mancuso , Marta
Dania, Magdalena
Darlene, Rosali
Ivete, Vera Prates
Jane

http://www.cinted.ufrgs.br/renote/dez2006/artigosrenote/25064.pdf

domingo, 7 de junho de 2009

Educação após Auschwitz

Em Filosofia da Educação A – B . Realizamos a leitura do ensaio do filósofo alemão Theodor Adorno (1903 - 1969) intitulado Educação após Auschwitz, que tem início com frase, expressão de um princípio moral: "Para a educação, a exigência que Auschwitz não se repita é primordial". É um texto que alinha moralidade, política e educação a partir deste evento terrível do século XX: o Holocausto. Então desenvolvemos argumentações sobre a relação entre educação, civilização e barbárie.

Auschwitz um dos campos de concentração localizado no sul da Polônia onde entre 1942 e 1945 em torno de dois milhões de pessoas foram assassinadas, além de judeus, ciganos, homossexuais, grupos religiosos, opositores políticos de Hitler. Em nome da eugenia étnica essa barbárie foi praticada, mas para que o terror não se repita segundo Adorno, mais do que se ter consciência dos motivos que levaram ao horror, é preciso criar medidas de prevenção través da educação onde “primeiro, a educação infantil, sobretudo na primeira infância; depois, o esclarecimento geral, criando um clima espiritual, cultural e social que não dê margem a uma repetição”. Na primeira infância, entre três a seis anos de idade, de acordo com estudos, é a fase em que se estabelece a base para todas as aprendizagens humanas e relações sociais, mas nesta etapa, além da escola a família deve participar. Cabe a escola e aos pais, trabalhar e reforçar as relações culturais e sociais, não somente na educação infantil, mas durante todo o percurso do aluno na educação Básica. Para conscientização dos alunos de que as agressões físicas e/ou psicológicas são algo abominável e inaceitável na sociedade, em nossa escola, é feito através de aconselhamentos diários no Setor de Orientação Educacional – SOE, também são ministradas as disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, voltados para desenvolver um sujeito pensamento, autônomo e crítico para exercer a cidadania plena. Adorno também nos alerta sobre o benefício dos esportes recreativos que não incentivem a competição para desbarbarização, ou seja, voltados para a construção coletiva do desenvolvimento e conhecimento.

domingo, 31 de maio de 2009

História da África – História e Cultura dos Afro-descendentes no Brasil

Para a realização da atividade envolvendo o tema História da África – História e Cultura dos Afro-descendentes no Brasil, realizei uma pesquisa com alunos negros estudantes de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental.
Todos os alunos negros, ao serem questionados “Como você se sente como aluno(a) negro(a) nesta escola?” responderam que se sentiam “normais”. Segundo Marilene Pare, as respostas estão relacionadas com o sentimento que eles têm de negritude ou consciência negra. Os entrevistados consideram que não há preconceito na escola, manifestando mecanismos de defesas como reação às situações de discriminação, mas uma aluna admite conviver com o preconceito em sala de aula, identificados através dos apelidos que uns colegas colocam em outros colegas. Duas das estrevistadas possuem uma baixa auto-estima e auto imagem distorcidos, resultado de sentimentos originários da discriminação. Segundo Pare, uma criança que possui auto-estima e auto imagem distorcidos, conseqüentemente ela será um adulto com problemas de identidade e de auto-valorização. Essa pequena amostra serve de referência para a necessidade de oportunizar em sala de aula ao aluno conhecer as dimensões da expressão afro-cultural da diáspora negra, no sentido de qualificar o ensino-aprendizagem do aluno afro-descendente.
Na atividade que realizei sobre Diversidade na Escola: mosaico étnico-racial com uma turma de quarta série, cedida pela professora da classe, no decorrer da atividade um aluno, no primeiro momento, omitiu a origem africana de seus familiares admitindo a origem portuguesa, mas após o trabalho em grupo onde cada um contou para os outros colegas sobre sua família, ouve a espontaneidade e esse aluno então, assumiu sua descendência também africana. Esse exercício me levou a refletir de como é importante abordar em sala de aula o tema etnia para incentivar os alunos a reconhecerem sua própria identidade ética.

domingo, 24 de maio de 2009

Clube do Imperador

Para a realização da atividade da interdisciplina Filosofia da Educação A – B assistimos ao filme Clube do Imperador e relacionamos com o texto de Platão: Defesa de Sócrates. Respondemos questões que me fizeram refletir, também sobre os métodos epistemológicos vivenciados em muitas escolas públicas. Um momento, no filme, onde ocorre um conflito moral é quando o professor Hundert altera a nota final do aluno Sedgewick em detrimento do colega merecedor da vaga, classificando-o em terceiro lugar para o concurso tradicional onde três concorrentes respondem perguntas referentes ao Império Romano, feitas pelo professor. A tentativa do professor de classificar o aluno em detrimento do colega merecedor da vaga demonstrou ser ineficaz ao longo do tempo, apresentando resultados negativos na conduta do professor e do aluno injustamente classificado. Para Sócrates o fundamental na conduta é ser justo, é o que podemos observar nessa passagem enquanto ele aguarda sua sentença, “depois de ser julgado volta à idéia de fazer o que pensa ser justo, mesmo que suas ações o levem à morte. Toma como exemplo Aquiles, que mesmo sabendo que seu ato iria levá-lo à morte, recusou-se a agir injustamente, vingando a morte de seu grande companheiro Pátroclo”. Para um filósofo as conseqüências das ações é o mais importante. Em muitas escolas ainda, convivemos com práticas baseadas em uma postura pedagógica firmada em uma epistemologia empirista, onde o professor é detentor da verdade, decidindo como e o que o aluno deve aprender, mas ações como do professor Hundert assim como de muitos professores que impõem sua vontade, que não consideram os princípios morais, acaba não produzindo resultados positivos, pois, foi o aluno desclassificado indevidamente, que tira do episódio lições para sua vida, tendo demonstrado à medida que entrega seu filho para ser educado pelo antigo mestre.

domingo, 17 de maio de 2009

Método Clínico

Em aula anterior da disciplina desenvolvimento e aprendizagem Sob o enfoque da psicologia II, exploramos as características dos estádios do desenvolvimento da inteligência proposto por Piaget: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
A idade de uma pessoa não é critério suficiente para sabermos em que período do desenvolvimento intelectual uma criança se encontra, pois segundo Piaget, depende da experiência anterior em que o indivíduo for submetido, papel preponderante nesse aspecto é do meio social, que pode contribuir no avanço do processo ou retrocesso ou mesmo impedir o avanço na ordem de seqüência que é vivenciado por todos os indivíduos. Na aula seguinte, os conceitos de aprendizagem, desenvolvimento e estádios a partir da utilização da metodologia desenvolvida por Piaget, conhecida como método clínico piagetiano. Foi proposto que em grupo, aplicássemos uma das provas sugeridas:
Conservação da substância - Sólidos Descontínuos - Contas, Conservação da substância – Sólidos Contínuos - Massinha ou Conservação da substância – Líquido Contínuo. Optamos pelo Conservação da substância.
Quanto às intervenções, utilizamos algumas estratégias, como: utilização de meios que estimulassem o aluno como, por exemplo, um bombom, uma pergunta incentivadora no início do experimento, bem como utilização de palavras para facilitar a compreensão da pergunta pela criança, quando percebido a dificuldade de interpretação da mesma em relação à primeira pergunta sugerida no teste. Através do teste constatamos que o aluno está em um estádio transitório do pré-operatório para o operatório concreto, pois a criança evidenciou impressões de dúvidas em seus argumentos utilizando muitas respostas com palavras como “estou imaginando” e não sei.,uma classificação mental de quantidade de líquido no recipiente.

domingo, 10 de maio de 2009

Aprendizagem

Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia ll, foi solicitado que desenvolvêssemos uma atividade que evidenciasse nossas aprendizagens. Então optei por descrever como foi ocorreu o aprendizado na elaboração do Projeto sobre Ervas Medicinais que vivenciei como estudante da UFRGS / PEAD quinto semestre 2008/2. Na interdisciplina Seminário Integrador, foi proposto que, em grupos, desenvolvêssemos um projeto de aprendizagem, então partimos de perguntas de acordo com nossos anseios, curiosidades e necessidade em busca de respostas que elaboramos na aula presencial. O modo como foi desenvolvido favoreceu o estabelecimento de um modelo pedagógico baseado em uma epistemologia relacional, pois partimos de questionamentos iniciais, interação entre os membros do grupo estimulando a competência do saber trabalhar coletivamente.
Procurei ouvir os colegas, aceitar opiniões e sugerir argumentos teóricos apreendidos durante o semestre para dar sustentação a nossa proposta de implementação nas escolas onde trabalhamos. Sugeri ao grupo algumas argumentações, por exemplo: do ponto de vista de currículo, é uma experiência de conhecimento, uma forma de o aluno perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente. Uma alternativa complementar de avaliação dos alunos que se engajarem no projeto, pois é possível assumir posições com regras mais inovadoras, que considere e equipare as formas de avaliação compatíveis com o percurso dos alunos. Para tanto, dispomos da flexibilidade prevista na LDB (Art.24; III) que prevê a progressão parcial nas instituições que adotam a progressão regular por série, o Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul (CEED/RS), através de parecer, destaca a progressão continuada como uma possibilidade oferecida ao aluno “[...] com determinadas dificuldades de aprendizagem detectadas pelo professor ao longo do processo [...]”. Também respondi duvidas como: - Teremos uma área, espaço externo da escola, disponível e produtiva para desenvolvermos o projeto? - Como será feita a manutenção das ervas medicinais e da horta no período de férias? Enfim, este projeto proporcionou o desenvolvimento de ações que acrescentaram novos conhecimentos, pois para que ocorra aprendizagem é necessário que aja acréscimos aos conhecimentos já existentes através de construções feitas pelo canal da ação assimiladora e acomodadora, ou seja, segundo Becker “é síntese do que existia, antes, como sujeito - originariamente, da bagagem hereditária - e do conteúdo que é assimilado do meio social.

domingo, 3 de maio de 2009

Incusão Social

Na interdisciplina de Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais -B estamos elaborando um Dossiê de Inclusão e através das leituras vamos adquirindo informações importantes sobre o assunto.

No Brasil as mudanças mais significativas têm avançado em lei com a garantia dos direitos básicos que propiciem o bem estar pessoal, social e econômico das pessoas portadores de deficiência, mas as ações governamentais práticas, ainda estão longe de se efetivarem. Precisamos de informação e formação para que a educação inclusiva se torne realidade.

Na escola em que trabalho, algumas mudanças relativas à forma de avaliação estão partindo de iniciativas da equipe diretiva, por exemplo, quanto à situação de um aluno com Expectro de Autismo com 15 anos de idade. A partir de agora a avaliação será verbalmente, método que será adotado por todos os professores de todas as disciplinas, pois esse aluno está repetindo a quinta-série.
No momento os alunos com necessidades educacionais especiais contam o auxilio da orientadora educacional, pois a psicopedagoga que atendia na Sala de Recursos, vai se aposentar. As mudanças estão ocorrendo na prática, mas é preciso que as mesmas sejam contempladas no Projeto Político Pedagógico da escola com itens específicos referente a inclusão de alunos com deficiências de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, como garante a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394/96, “ no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades”.

domingo, 26 de abril de 2009

Dilema na Educação

Na interdisciplina de Filosofia da Educação, desenvolvemos uma reflexão sobre “O dilema do antropólogo francês”.

O que precisamos frente a dilemas é analisar racionalmente observando sempre o aspecto da cooperação mútua e moralmente não visar o benefício próprio. Por exemplo, nas escolas convivemos com o dilema de como construir uma educação de qualidade, como saber fazer e como fazer construções de novas práticas? Convivemos com práticas em muitas escolas, ainda baseada em uma postura pedagógica firmada em uma epistemologia empirista ou apriorista. Sejam elas devido a fortes influências de formação do profissional, entraves encontrados no ambiente de trabalho e ou a dificuldades encontradas na aplicação do modelo epistemológico construtivista. Os alunos cansados dos métodos repetitivos, laboratórios de informática fechados em muitas escolas públicas, bem como o Projeto Político Pedagógico que é uma exigência legal de âmbito federal, reconhecida pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), nº 9.394/96, que muitas vezes estão ultrapassados, ou até mesmo em desuso. A Lei determina que cada estabelecimento de ensino deva organizar-se por meio de roteiro próprio, e que o mesmo deva ser construído de forma coletiva, mas convivemos com a realidade onde poucas escolas adotam o princípio da transparência e trazem a comunidade para participar de decisões administrativas, financeiras e pedagógicas. Enfim, mesmo tendo apoio legal e normativo convive-se como uma dificuldade para se pôr em prática novas concepções de ensino aprendizagem.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

Diversidade na Escola: mosaico étnico-racial




Essa atividade foi realizada com uma turma de quarta série, crianças entre 9 e 13 anos de idade. Uma turma emprestada pela professora da classe.
No dia anterior a realização da atividade, solicitei aos alunos que trouxessem objetos e fotos de seus familiares que identificassem as suas origens, bem como perguntassem a seus pais sobre suas origens.
Primeiro organizamos uma exposição com os objetos, fotos e os dados escritos que os alunos trouxeram de casa. A atividade foi realizada em grupos, pois “conhecendo os outros aprendemos a nos conhecer”.

Utilizei sugestões da atividade “Trabalhando com a família” de Aracy Antunes. Organizamos a exposição, logo após observamos e comentamos sobre a melhor maneira de expor os objetos. Formamos os grupos e as crianças deram seus depoimentos. Cada integrante falou aos outros colegas, um pouco de sua vida, as diferenças e semelhanças que encontraram entre suas família e a de seu par. Depois solicitei aos alunos que através de desenhos, representassem sua família.

Para a exposição trouxeram, moedas e notas antigas, brinco, pulseira, isqueiro, até carteira de trabalho da avó, inclusive uma moeda de euro. Um aluno trouxe escrito em uma folha bem explicado: dizia que a foto tinha 40anos; origem de minha mãe alemã, pai português, bisavó africana e do bisavô português.
É preciso desenvolver mais atividades com os alunos sobre suas ancestralidade, bem como atividades que trabalhem os termos referente a cultura, nacionalidade, raça, grupos étnicos.
Para socializarmos as ilustrações, fizemos a exposição em um painel com os desenhos das famílias da turma e colocamos na parede do corredor das salas, local onde ficou visível para alunos de outras turmas das séries inicias.

domingo, 12 de abril de 2009

Identificando Epistemologia

Para a atividade “Identificando Epistemologias, foi solicitado que através da análise das respostas dadas na primeira atividade da Interdisciplina do eixo II “Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I” (que foi realizada sem o apoio de referencial teórico) fizéssemos uma revisão das respostas e uma reflexão com o apoio do texto Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos do prof. Fernando Becker.
Perguntas:
O que é, para você, o conhecimento?
Para você, como ocorre a aprendizagem?
Considerando suas respostas anteriores, como deveria ser, na sua opinião, o ensino na escola?

No primeiro questionamento, após a leitura do texto fiz uma retificação: o conhecimento não são apenas aprendizados que guardamos na memória, mas construções feitas através da ação assimiladora e acomodadora que o sujeito cria algo novo, segundo Becker “ é síntese do que existia, antes, como sujeito - originariamente, da bagagem hereditária - e do conteúdo que é assimilado do meio social “ dessa forma há acréscimos aos conhecimentos já existentes favorecendo o processo de aprendizagem. Assim é possível estabelecer na relação professor - aluno um modelo pedagógico relacional, por conseguinte, favorecendo a adoção de uma epistemologia relacional, mas cabe ao professor sugerir materiais que colaborem na exploração desse modelo. Aprendi no meu tempo de estudante dentro de uma pedagogia diretiva, onde o conhecimento é baseado na teoria empirista. Somente como aluna da graduação que me sinto envolvida na construção do ensino-aprendizagem.
No segundo questionamento proposto, o substantivo “Ação” é o principal meio para que se estabeleça a aprendizagem, pois além do estabelecimento de uma relação entre sujeito, é preciso“ação e tomada de consciência da coordenação das ações” .

domingo, 5 de abril de 2009

O Eu e o outro, diferenças, ancestralidade.

A partir da aula presencial de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História e a atividade solicitada, conduziram-me a reflexão sobre minha ancestralidade e a necessidade do resgate de valores na escola, ponto que está em baixa atualmente.
De acordo com o texto “ Em busca de uma ancestralidade brasileira” é preciso que o educador conheça sua história através de suas familias para que possam auxiliar seus alunos a conhecer sua própria história. Para resgatarmos valores humanos uma alternativa é fazer com que os alunos busquem sua ancestralidade, pois segundo Mundurucu “É preciso trazer a figura dos antepassados para dentro da escola. Trazer suas histórias, seus comprometimentos, suas angústias, sua humanidade”. Uma atividade que auxilia, é trabalhar com os alunos construções de linha de tempo, experiência que vivenciei pessoalmente construindo a minha linha de tempo, e na escola com as crianças, onde eles constríram uma linha de tempo sobre as tarefas realizadas durante o período escolar, desde a hora da entrada até a hora da saída. Atividades estas, realizadas para a interdisciplina Representação de mundo pelos estudos sociais.
Esse tipo de exercício, facilita a compreensão das duas dimensões do tempo: o físico e o social. O tempo físico possibilita a localização no tempo, situar fatos de nossa vida /ou das crianças, e o tempo histórico ou social possibilita a análise dos contextos de época. Também oportunizou que eu me conhecesse melhor através do meu olhar e pelo olhar do outro. Além disso, resgatei lembranças do meu tempo de infância na convivência com a família e com a escola.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Trabalho em Equipe na Escola - Uma Competência a Desenvolver


A UFRGS proporcionou aos estudantes, um curso de extensão promovido pelo Núcleo de Tecnologia Digital aplicada à Educação (NUTED) na modalidade semipresencial.
Tema - TRABALHO EM EQUIPE: UMA COMPETÊNCIA A DESENVOLVER

Objetivo - proporcionar embasamento teórico para os momentos de discussão e reflexão a cerca da temática “Trabalho em Equipe” no ETC (Editor de Texto Coletivo).

Para tanto, utilizamos O ETC um ambiente virtual que nos deu suporte às comunicações assíncronas, proporcionando momentos de troca de informações e discussões, e à escrita coletiva a distância. Além disso, lançamos mão do Grupo do Google, enfim, foram duas ferramentas de suportes que utilizamos para reflexão e construção de nossas idéias e propostas sobre o desenvolvimento da competência para o trabalho em equipe nas escolas.
Além de discussões nos fóruns, sobre os temas: Trabalho em Grupo X Trabalho em Equipe, Trabalho em Equipe e Empregabilidade e Competências para a laborabilidade; produzimos artigos em equipes. O tema que nós escolhemos foi: TRABALHO EM EQUIPE NA ESCOLA: Uma Competência a Desenvolver.
Integrantes: Marta, Neyla, Nádia, Neuza.
No fechamento do curso, dia 27/01/09 fizemos as apresentações ao grande grupo.
O artigo consta na Lista de Links.