quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Atividade 1

Atividade 1

O aporte teórico disponibilizado na interdisciplina de Artes Visuais para o desenvolvimento da atividade 1, foi importante meio para o aprendizado tanto intelectual como pessoal e profissional, através deste foi possível evidenciar, por exemplo, que dentro da proposta Triangular do ensino de artes, na releitura de obras é preciso oportunizar e criar situações propícias para que os alunos possam estabelecer um diálogo com a obra dentro de sua própria experiência socializando suas produções, bem como ter consciência de como nos diz Rossi em recente pesquisa ”apesar de haver uma forte correlação entre idade e estágios de desenvolvimento estético, o que favorece este processo é a freqüência e a exposição à arte”. Exatamente o que nos propiciou a atividade que foi desenvolvida, onde tivemos a oportunidade de ocupar o lugar de artista pintando virtualmente o quadro com a temática que supostamente Velázquez estaria retratando na tela das “As meninas”, bem como analisarmos a obra a partir de nossa experiência particular. Só assim é possível contribuir com melhorias na forma de ensinar a Arte dentro de nossas escolas, ter consciência da necessidade de mudanças. https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/17421/Disciplinas/3142/atividade_artes_visuais.doc

domingo, 14 de outubro de 2007

Dia das Crianças



Neste dia das crianças 12/10, por indicação da colega Rosali, assisti ao programa “Falando” na TV Com. A apresentadora Tânia Carvalho entrevistou a professora Tânia Ramos Fortuna, coordenadora do projeto “Quem quer brincar” e professora do PEAD; a psicopedagoga Neusa Maria Sá e a psicóloga e psicanalista Ana Marta Meira, onde a profª Tânia, referindo-se sobre a importância do brincar na vida das pessoas, disse que na China o direito da criança brincar e de dormir teve que ser garantido em lei, pois o destino das crianças é agendado com práticas milenar que fazem parte de sua cultura, o que implica falta de tempo para brincar. A profª Neusa deu a seguinte declaração: “O tempo de trabalhar pode estar relacionado com o de brincar, pois deve-se brincar sempre em todas as fases da vida”.

Peça de Teatro




Eu, a colega Rosali com sua família, Ana Laura( Tutora do Pólo) e outras colegas do EAD. Estivemos reúnidos para assistir a peça de teatro “A Ilha desconhecida” no dia 22/09/07, às 16 horas no Teatro de Câmara – Porto Alegre em cena - A peça é uma adaptação da obra de José Saramago, escritor português agraciado em 1999 com o Prêmio Nobel de Literatura, que trata da trajetória de um homem obstinado, que desafia um rei para realizar seu maior sonho, sair pelo mundo em busca de uma ilha que ninguém conhece. A trilha sonora, assim como o figurino, a maquiagem e os tempos cênicos foram inspirados no Teatro Oriental. Aprendizado de reflexão :”Que é necessário sair da ilha para ver a ilha”, ou seja, que nós precisamos sair de nós mesmos para nos enxergar.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Seminário Integrador III - B

Tanto o filme Doze homens e uma sentença como o trabalho em grupo está acrescentando aprendizado: intelectual, pessoal e profissional. Através do grupo pude ampliar meus laços de amizade e interação com outros colegas que ainda não havia trabalhado, bem como estou contribuindo com postagens para construção sobre conceitos de evidência e argumentação reforçando as posições dos colegas e trazendo novas contribuições. Intelectualmente está colaborando no aperfeiçoamento de uma visão mais crítica, o que pode ser constatado através de meus depoimentos no Fórum do grupo 6. Em meu trabalho juntos com os alunos, no convívio social, em situações conflituosas aprendi que é preciso controlar as emoções, pois elas exercem influência no comportamento das pessoas.
06/10/2007 18:11:42
MARTA CRUZ
Minha contribuição na construção sobre os conceitos de evidência e argumentação:No direito penal, a evidência criminal é qualquer prova documental, testemunhal ou pericial que se destine a firmar a convicção do juiz sobre a verdade dos fatos alegados pelas partes (wikipedia). No filme as provas contra o réu foram baseadas em evidências circunstanciais e suposições, por exemplo, no caso da faca que foi usada pelo rapaz para apunhalar fatalmente o próprio pai, quanto a questão de ser incomum a faca, baseando-se esta alegação no fato de na loja em que a vítima adquiriu a faca, aquela ser a última do estoque daquela loja, quando o “Oitavo Jurado” consegue provar que o mesmo modelo de faca existia em uma outra loja do mesmo bairro. Segundo Chaïm Perelman, no direito não prevalece à lógica formal, mas a lógica argumentativa, aquela em que não existe propriamente uma verdade universal, não existe uma tese aceita por todos em qualquer circunstância, como na Física. No filme a argumentação parte de uma “dúvida possível” levantada pelo jurado número 8 (Henry Fonda) decidido a analisar novamente os fatos do caso, fazendo questão de salientar que não tinha certeza da inocência do réu, mas que também não estava convicto quanto a sua culpa, pelo assassinato do seu próprio pai. Evidência: A testemunha de acusação ( usuária de óculos) que disse ter visto o jovem assassinar o pai, estava à 18 metros de distância do local do crime e afirma ter visto a cena através da janela de seu apartamento e entre as janelas do penúltimo e último vagões do trem que passava no momento do crime. Em virtude da hora, que passava da meia noite, provavelmente estaria deitada e não fazia uso de óculos. A argumentação foi usada para colocar em dúvida o depoimento da senhora que residia em frente ao local do crime se dizia testemunha ocular, é baseada na possível dificuldade de visualização do fato, tendo em vista que a testemunha, em função de marcas profundas no nariz adquiridas pelo o uso de óculos (possivelmente usuária de óculos de alta graduação), óculos esse que na ocasião do depoimento em juízo não utilizava. Quando afirma ter visto o fato deveria estar sem os mesmos, pois estava deitada à cama e na distância de 18 metros da cena do crime. Vendo através das janelas de seu apartamento e entre as janelas dos vagões do trem que passava no momento, poderia ter se equivocado. Dúvida essa suficiente para evitar a condenação, ou seja, essa argumentação foi responsável pela reversão do voto final para que se chegasse à unanimidade pela absolvição.
11/10/2007 20:09:33
MARTA CRUZ
Concordo com a Marta Capistrano quando se refere às limitações dos seres humanos. O tema preconceito foi preponderante como foi possível constatar através dos depoimentos dos colegas sendo muito bem delimitado e relacionado com situações evidenciadas no filme. Um júri composto por pessoas comuns com idade, profissão, origem e condição social diferente onde cada jurado precisou deixar de lado seus medos e hipocrisia, superar preconceitos e controlar as emoções para conquistar o respeito dos colegas em sua decisão. Essa lição serve de exemplo para ser seguida em diversos setores em que está submetida à sociedade: na política, na educação, nas relações humanas, em enfim, nas pequenas e grandes causas.

terça-feira, 9 de outubro de 2007